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Um encontro inesperado

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Mensagem por Convidad Qua Jun 12, 2013 11:21 pm

Um encontro inesperado Guarda1


O sol começava a nascer e logo iluminava a região do santuário de Atena. Os aspirantes a cavaleiros, juntamente com o nascer do sol, se preparavam para iniciar suas rotinas de treinamentos e dentre eles o jovem recém-chegado Guimmer. O jovem havia se alistado a quase um mês e treinava arduamente todos os dias para se tornar um cavaleiro e adquirir poder suficiente para concluir sua ambição. A rotina de treinos do jovem aspirante foi interrompida por um soldado do santuário. O soldado possuía a pele escura, cabelos loiros, alto e com músculos bem desenvolvidos. A surpresa no rosto de Guimmer era notória, uma vez que não era comum aspirantes terem seus treinos interrompidos repentinamente. O soldado portava uma carta em uma das mãos e após entregá-la ao jovem retorna aos seus afazeres deixando-o sozinho. A expressão de ansiedade em ler o conteúdo da carta, fez com que o jovem rapidamente rasgasse o envelope e se entregasse a leitura.

“O destino me agraciou com a oportunidade de descobrir onde você está e não pretendo permitir que nossos caminhos se separem. A emoção que sinto nesse momento é indescritível, a morada da felicidade agora se faz em meu peito graças a você. O destino das pessoas está traçado desde do nascimento e isso é uma realidade imutável durante a vida. Os deuses me permitiram finalmente acabar com o exílio de minha alma, pois devolveram a mim um familiar que a tanto procuro.  A ânsia em lhe conhecer me trouxe a Grécia, precisamente a um vilarejo chamado Rodorio, onde aguardarei por você na entrada do mesmo.
Com carinho, Fingal”.

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Mensagem por Guimmer Qui Jun 13, 2013 10:04 pm

Mais um dia de treinamento estava para iniciar, Guimmer ainda não estava totalmente adaptado a aquela situação, por vezes cogitava voltar ao orfanato de onde saiu após ter sido desmascarado pelos demais internos. Entretanto logo se lembrava do motivo de estar ali, e de como seria sua vida se retornasse para lá, enchendo seu corpo de energia e disposição para superar seus próprios limites e continuar na busca por mais poder.
 “Até quando terei que aguentar isso. Eu não quero lutar e defender nenhuma deusa, apenas quero ter poder para me vingar de todos os que me fizeram parar nessa situação.”
 O garoto se preparava para iniciar seu treinamento junto aos demais aspirantes que dividiam com ele aquela árdua tarefa diária. Antes que a mesma tivesse início um homem de pele negra e grande estatura se aproximou entregando a Guimmer algo que parecia uma carta.
 Antes mesmo que pudesse perguntar o que era aquilo, o rapaz saiu do local. Guimmer iniciou a leitura da carta e a cada palavra lida sua expressão adquiria novas formas e ao término da mesma um sorriso de ironia e ambição era visível na face do garoto.
 “Pela carta deve ser alguém da minha família. Essa é a oportunidade que eu tanto esperava, por certo eles estão atrás de mim a anos. Eles devem querer me resgatar desse lugar, vou correndo para lá, e espero nunca mais retornar a esse lugar e ter que tolerar essas pessoas e esse treinamento.”
 O garoto saiu correndo apressado deixando para trás a arena do santuário e o envelope onde a carta estava anteriormente contida.
 Em minutos ele estava diante da entrada do vilarejo, contudo ainda não havia avistado a presença de Fingal, contudo ele sentou-se no chão do local e passou a aguardar a chegada daquele que agora ele esperava ansiosamente.
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Mensagem por Convidad Sex Jun 14, 2013 3:31 pm

Um encontro inesperado Ybw


O santuário de Atena é também conhecido como o berço dos cavaleiros, o local onde os mais corajosos jovens se dirigem para se tornarem fiéis defensores da Terra. O dia estava ensolarado e a rotina do santuário seguia normalmente, com seus aspirantes treinando arduamente para um dia herdar o direito de lutar trajando as armaduras sagradas de Atena. A mesmice prosseguia no local exceto por duas coisas, um jovem que furtivamente abandonava a área de treinamento do coliseu e saía sem permissão do local em sentido a um vilarejo próximo e um envelope de carta que era carregado pelas suaves correntes de ar que passavam por ali, todavia embora fosse sabido o destino jovem, não se podia dizer o mesmo do misterioso envelope. Os passos ansiosos e desesperados que guiavam o jovem Guimmer finalmente haviam cessado ao finalmente chegar à entrada do almejado vilarejo – Rodorio. A frustração de não encontrar ninguém no local de encontro não foi capaz de superar a ânsia de conhecer alguém que finalmente pudesse esclarecer sobre seu passado e principalmente mudar suas condições de vida. O jovem aspirante se sentava e aguardava enquanto depositava todas as esperanças nesse encontro, que claramente sob a ótica do jovem não haveria qualquer motivação emocional apenas o seu bem estar importava e durante algumas horas o rapaz permaneceu ali observando o pequeno vilarejo pulsar, pessoas indo e vindo, sorrisos, conversas, bochichos, famílias, comercio, todo um sistema que nem notava a presença de um jovem maltrapilho acomodado em sua entrada. O aguardo finalmente chegava ao fim, um homem se aproximava da entrada e seus olhos fitavam o aspirante ainda a certa distância, caminhando em passos calmos e firmes o autor da carta finalmente estava ali, a 1,5 metros de distância, observa minuciosamente o jovem sentado diante de si e logo um discreto sorriso ensaia o prelúdio de satisfação. Um movimento inesperado surpreende Guimmer, pois o homem agora se sentava ao lado dele, embora os olhos do homem parecessem inocentes, Guimmer se sentia incomodado, em tons sutis o homem se apresenta revelando que seu verdadeiro nome é Kron e que ele é um autêntico membro de sua família. O olhar profundo parecia tocar o fundo da alma do aspirante que lhe transmitia sensações familiares, a mente do jovem parecia estar próxima de descobrir suas origens e finalmente projetar lembranças de seu passado em sua mente. Os dois conversaram durante alguns minutos, Kron contava um pouco sobre a quanto tempo vem procurando seu parente e o quanto era importante que não falhasse ao encontrá-lo. As palavras eram ouvidas atentamente por Guimmer, que agora, ao menos uma vez em sua vida, sabia que era importante para alguém, contudo ainda estava curioso com relação ao grande propósito de sua importância. O homem agora parecia estar preparado para revelar o verdadeiro propósito do encontro, o jovem aspirante agora, diante de uma expressão séria de seu interlocutor, observava que seus olhos pareciam maléficos, embora familiar, então finalmente Guimmer se lembra de que aqueles olhos eram diferentes, mas a fisionomia era idêntica ao de seu pai. As lembranças de seu passado pareciam retornar a sua mente, que foi interrompida pelo início do importante discurso de Kron:


(NPC – Kron) --- Guimmer, seu pai portava uma armadura sagrada e por direito você deve herdá-la!
(NPC – Kron) --- Seu pai foi um grande homem, corajoso e muito poderoso, sendo temido até por seus amigos, mas sua principal qualidade foi ter sido um ótimo irmão!
(NPC – Kron) --- Como seu tio, é minha obrigação entregar o legado de seu pai a você.
(NPC – Kron) --- O destino é imutável meu sobrinho e você deverá herdar a armadura deixada por seu pai.
(NPC – Kron) --- Você deve superar 3 testes e quando o fizer recebera sua herança!
(NPC – Kron) --- Quero lembrá-lo ainda que não terá escolha, você realizará os testes, não há outro caminho...

(NPC – Kron) --- Além da morte é claro...

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Mensagem por Guimmer Sáb Jun 15, 2013 1:49 am

O tempo transcorria e até aquele momento pessoas transitavam pelo local, e passavam pelo garoto como se ele não estivesse ali. A presença de Guimmer era indiferente para os habitantes daquele local. 
 “Em pensar que vivi anos nesse vilarejo e esses infelizes que em algumas vezes me avistavam na porta do orfanato agora cruzam diante de mim e nem ao mesmo lançam um único olhar em minha direção.”
 Perdido em seu pensamento que aumentava a cada instante a revolta que nutria em seu corpo Guimmer não percebia o tempo que já se encontra naquele local.
 “Logo isso mudará, eu terei tudo aquilo que é meu. Finalmente sairei desse lugar imundo e me livrarei dessa vida de treinamentos, dores e lutas inúteis.”
 Seus pensamentos foram interpostos pela fala de um homem que há algum tempo já vinha observando o local onde este se encontrava e agora estava ao lado dele lhe dizendo revelações de sua vida e de sua família. Guimmer já havia percebido a presença deste, entretanto não lhe deu atenção, pois este não parecia ser a pessoa que ele aguardava. A cada frase que era dita, a expressão no rosto dele mudava. A princípio era uma face de susto, pois aquele homem lhe parecia familiar e por algum motivo o fez lembrar seu pai. Era estranho vir à tona o semblante de seu progenitor uma vez que na memória do garoto ele nunca o havia visto. Guimmer não conseguia esconder o desapontamento com as palavras ditas por seu recém-descoberto tio. O sonho de se livrar daquela vida parecia agora ainda mais distante, e ao que parecia agora o mesmo não tinha outra opção a não ser aceitar a proposta que esse lhe havia feito.
 “Droga, eu esperava mais do que um “legado em forma de armadura”, mas ele pode me ser útil afinal não posso simplesmente recusar até mesmo porque ele já deixou claro qual seria o resultado de uma recusa.”
 Olhando diretamente aos olhos daquele homem, Guimmer ainda sim desconfortável com aquele olhar que agora era de certo modo ameaçador e com uma maldade que lembrava ao garoto sua própria expressão quando se irritava com algo e em seguida levantou subitamente ficando de pé diante daquele homem.
- Senhor meu tio, sempre sonhei em conhecer minha família e poder desse modo encontrar o sentido de minha vida. E suas palavras fizeram com que as lacunas de minha existência começassem a ser preenchidas.
“Espero que esses testes não sejam difíceis e que eu não me arrependa dessa decisão. Novamente precisei me humilhar e submeter à vontade dos outros para alcançar meus objetivos. Mas sei que no futuro isso me será recompensado, afinal essa armadura pode me render o poder e riqueza que eu mereço e sempre me foi privada.”
- Me alegro saber que meu pai fora um guerreiro de tamanha estima, e almejo um dia ser como ele ou mesmo uma parte do que ele foi. Desse modo como poderia recusar a única lembrança que me atrela a meu pai. Aceito alegremente os desafios que o senhor virá a me propor a partir desse momento para que faça assim seu julgamento a meu respeito e descubra se sou mesmo merecedor de tamanha honra.
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Mensagem por Convidad Seg Jun 17, 2013 11:37 pm

Um encontro inesperado Uab


A ganância do ser humano muitas vezes o leva a escolher caminhos perigosos, suas escolhas baseadas apenas em suas necessidades de suprir seu ego caprichoso. A decisão de Guimmer em aceitar a proposta de seu tio, certamente gerava insegurança em seu interior, o astuto manipulador agora se encontrava sendo manipulado por seu próprio destino, que lhe deixara apenas duas escolhas abraçá-lo ou morrer por ele. O semblante de Kron permanecia sério e seu maldoso olhar parecia ainda incomodar o jovem que parecia esconder bem o desconforto de estar na presença daquele homem. A dissimulação era uma das mais fortes características da personalidade do aspirante e a usurpação sua especialidade, logo, mesmo decepcionado com sua herança o jovem poderia unir o fato de receber algo de valor e ainda salvar sua vida. A coragem não era uma qualidade existente no jovem, contudo escutava atentamente as instruções de Kron que lhe passaria o primeiro teste. O homem revela que seu sobrinho deve seguir para a Ilha da Raina da Morte, localizada no pacífico sul. O ambiente era hostil e quente, devido a um vulcão na ilha, sua terra era infértil para o plantio e a vegetação escassa. A ilha é conhecida como "O Inferno na Terra". O tio de Guimmer dizia que qualquer pessoa que ali fosse encontraria somente dor e sofrimento. A expressão no rosto do jovem tentava esconder o desespero de ser enviado a um lugar como aquele, seu coração disparava de desespero apenas em lembrar-se da palavra “inferno”. O homem complementava seu relato dizendo que em certo tempo passado um cavaleiro lendário havia afundado-a, contudo misteriosamente a ilha novamente emergia das profundezas do oceano. A mente de Guimmer mantinha-se focada em não permitir que seu corpo expressasse o medo contido em seu interior, suas pernas teimavam em permanecer paradas, mas sabia que precisava se atentar a cada palavra de seu tio, afinal, sob sua ótica estava sendo enviado a um local humanamente impossível de se retornar com vida. A breve pausa para uma retomada de fôlego foi o suficiente para que com uma voz incisiva lhe instruísse:
(NPC – Kron) --- Guimmer seu primeiro teste será ir até a Ilha da rainha da morte e procurar o cavaleiro de pégaso!
(NPC – Kron) --- Você terá de convencê-lo a retornar ao santuário, ele é um cavaleiro de extrema importância.
(NPC – Kron) --- A ilha tem abrigado cavaleiros que possuem dúvidas em seu coração fazendo com que diversos cavaleiros se dirijam para lá!
(NPC – Kron) --- Devo alertá-lo que não será uma missão simples trazer o pégaso, você só conseguirá convencê-lo a retornar caso ele recupere sua vontade de lutar...
(NPC – Kron) --- Boa sorte!

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Mensagem por Guimmer Ter Jun 18, 2013 11:28 am


Ainda de pé diante de Kron e parecendo uma estátua imóvel e sem respiração, o garoto aquela parecia mesmo que por milésimos de segundos ele vivencia um momento de reflexão, mediante as revelações e condições ao qual agora estava submisso.
“As palavras ditas por meu tio caíram como rochas pesadas sobre meu corpo. Apesar de eu nada saber a respeito dessa ilha, a forma como ele a descrevia e o olhar que insistia em me amedrontar fazia que mesmo tentando esconder os sentimos que surgiam em meu coração, esses insistissem em exteriorizar através de minhas pernas. As palavras entravam em minha mente e causavam confusão e surpresa, nem em meus dias mais inspirados nos quais eu passava imaginando sobre os cavaleiros e como eu seria poderoso ao me tornar um, eu nunca poderia imaginar que para isso eu precisaria arriscar minha vida. Arriscar a minha vida... Acho que esse era o maior motivo de meu temor. Eu fugi daquele inferno ao qual estava fadado exatamente para permanecer vivo, e novamente o fiz ao deixar o santuário, afinal eu sabia que para tornar um cavaleiro era necessário em algum momento enfrentar uma luta real que poderia culminar em minha morte. Mas agora que encontro meu tio, o destino parece novamente querer jogar com minha vida colocando-a em risco. Como será essa ilha? Porque é considerado um lugar onde apenas morte e dor se fazem presentes? Se de fato ela é dessa forma o que estaria levando cavaleiros se refugiarem nesse lugar tão bizarro?”
Um suspiro era emanado do garoto, era um misto de medo e curiosidade. Apertava os dentes, mas tentava não deixar com que seu tio captasse o quanto este estava apavorado com a ideia de ir para o inferno.
“Calma, é exatamente disto que preciso. Me desesperando não conseguirei nada além de meu sepultamento. Não posso me esquecer de meu objetivo principal que é obter minha herança e a confiança de meu tio, somente assim poderei executar minha vingança. E já que tenho que ir para essa tal ilha, irei tentar obter o máximo de informação para poder assim usar em meu proveito e garantir minha sobrevivência.”
- Senhor Kron, entendo o que diz a respeito dessa ilha. Mas saiba que não temerei estar no inferno, pois assim como meu pai almejo me tornar um grande guerreiro.
- Se para isso eu preciso transpor esse desafio, o farei independente do quão dificultoso esse por ventura venha a ser. 
- Afinal existe algo ainda mais importante para mim do que o fato de querer me tornar um grande cavaleiro.
- Acima de tudo está meu amor por Atena e se o cavaleiro que devo buscar é assim tão importante.
- Esse deve ter um significado para Atena e para o bem dos demais seres do planeta.
- Sendo assim meu tio, por mais que essa ilha seja o inferno na terra, não hesitarei em minha missão bem como irei tentar executá-la com louvor para que o senhor tenha orgulho de mim.
- Afinal o senhor é o mais próximo de meu pai que eu posso ter, e mesmo o conhecendo a pouco me sinto grato por ter se empenhado tanto em minha busca.
- Não existem sentimentos ou palavras que possam expressar o quão feliz estou em ver que o senhor além de ter se preocupado comigo ao ponto de me buscar para quem sabe no futuro entregar minha herança agora confia a mim uma missão tão importante como esta.
- Mas temo em falhar, e só de imaginar que isso poderia lhe decepcionar fico aflito, e mais do que isso...
- Meu coração e alma ficam apreensivos em imaginar o que minha falha representaria para com Atena.
- Entretanto meu tio, como sabe sou apenas um aspirante desse modo gostaria de lhe pedir sua ajuda. Pois apenas com a ajuda de um homem forte e experiente como o senhor penso que poderei obter o sucesso nessa missão.
- Gostaria de lhe pedir que se possível me explicasse como chegar á essa ilha. Pois jamais deixei esse vilarejo desde que tenho consciência de minha vida. Mas imagino que essa é distante e não tenho meios que no momento eu consiga imaginar de chegar nessa sem conhecer o caminho, por isso peço sua ajuda.
- Além disso, o senhor poderia me explicar sobre os cavaleiros e em especial o cavaleiro de pégaso para que assim eu tenha meios de localizá-lo quando adentrar á ilha da rainha da morte?
- E se não for abusar de sua boa vontade para comigo, eu lhe seria eternamente grato meu tio se o senhor pudesse me dar seus sábios conselhos de como eu poderia ter maiores chances de sobreviver á essa missão.
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Mensagem por Convidad Qua Jun 19, 2013 5:02 pm

Um encontro inesperado Xm2


O desespero diante do risco de perder a própria vida faz com que a morte pareça mais assustadora do que realmente é, como se a sua função de encerrar um ciclo, aos olhos do desespero, a transforme em uma insana ceifadora de vidas, apenas por prazer. A impossibilidade de não poder conduzir o próprio destino, forçava Guimmer a outra situação humilhante, se engasgava com os próprios sentimentos diante do caprichoso destino que a si havia se revelado. As dúvidas em sua mente despertava a curiosidade em saber ao menos como seria o local no qual esperava ser sua sepultura. A descrição dada por Kron fazia com que o inexperiente aspirante escondesse seu pânico e agisse de forma ridícula, atitudes dignas de um covarde, perante aos olhos de seu observador tio. Os pedidos de Guimmer aos ouvidos de seu tio soavam como insultos, principalmente a memória de seu lendário irmão, que se estivesse vivo certamente morreria naquele momento, obviamente de desgosto de ver a verdadeira personalidade seu filho. A maldade nos olhos de Kron parecia transbordar e a cada palavra de seu sobrinho pareciam despertar ainda mais um lado sombrio que gradativamente emanava uma energia sinistra. O desprezo por seu único parente era algo visível aos olhos daquele que parecia esconder sua verdadeira face. Os ventos começavam a se agitar de tal maneira, que logo o aspirante sentia dificuldades de permanecer parado, a terra aos poucos parecia remeter leves tremores, que para o jovem ainda faltava discernir se realmente era a terra que estava tremulando ou apenas suas pernas. Os cabelos de seu tio pareciam esvoaçar diante do violento vento que os circundava, embora permanecesse parado como se nada estivesse acontecendo nuances de um brilho dourado começavam a emanar de seu corpo. Um misto de ódio e violência podiam ser sentidos por Guimmer que agora completamente apavorado apenas escutava as palavras de seu tio que irônica e sarcasticamente lhe encarava nos olhos e dizia que o ajudaria a chegar ao local de sua missão. O jovem vislumbrou um enorme vórtice dimensional se abrir e sugá-lo com uma violência sem igual. Durante algumas horas o jovem permaneceu desacordado e quando abriu os olhos apenas observava um local desprovido de beleza, apenas enormes formações rochosas com vulcões, lava e fumaça. A crença de que seu tio o matara parecia se confirmar na cabeça do jovem afinal não conseguia imaginar que estaria em outro lugar senão no inferno. O corpo do jovem estava completamente machucado, mal tinha forças para continuar de pé em sua memória apenas restavam as palavras de seu tio ecoando em sua mente.


(NPC – Kron) --- HAHAHAHAHA!
(NPC – Kron) --- Que tipo de tio seria eu se não ajudasse ao filho de meu irmão?
(NPC – Kron) --- HAHAHAHAHA!
(NPC – Kron) --- Vou lhe ajudar a chegar lá querido sobrinho!
(NPC – Kron) --- HAHAHAHAHA

 (NPC – Kron) --- OUTRA DIMENSÃO!

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Mensagem por Guimmer Sex Jun 21, 2013 12:19 am

A mente ainda vagava entre as palavras ditas por meu tio e a sensação de meu corpo sendo tragado por aquela fenda negra da qual era possível ver alguns planetas. Por algum tempo não consegui discernir se permanecia vivo ou aquele havia sido o findar de minha existência. Mas as dores intensas que se faziam presentes em cada músculo de meu corpo me fizeram tomar consciência de que apesar de maltrapilho e machucado eu permanecia vivo. Em outras épocas eu teria me revoltado pelo o que aquele maldito no qual eu confiei havia me feito, contudo o fato de eu permanecer vivo já me causava grande contentamento. Nunca em toda minha existência estive tão feliz em ter meu corpo dolorido, pois essa era a prova de que eu ainda permanecia entre os viventes. O cenário que meus olhos presenciavam, todavia me deixava temeroso de por quanto tempo eu poderia ainda desfrutar da vida. A cada local por onde meus olhos percorriam apenas a mesma paisagem que me fazia refletir sobre o inferno que nos era ensinado no orfanato. Quando meu tio disse que a ilha da rainha da morte era o inferno na Terra não imaginei que aquele traidor miserável pudesse estar falando de modo tão realista. Eu permanecia deitado com os braços semi abertos e esticados olhando para o céu onde apenas o cume daquele vulcão me era vislumbrado de todas as direções que meus olhos percorriam. Até tentei me levantar, mas não tive forças, me sentia totalmente destruído e agora a mercê do desconhecido neste lugar tão terrível. Como eu gostaria de poder ver a face daquele traidor uma única vez mesmo que fosse a única para lhe dizer o que ele merecia ouvir. Mas como um covarde ele simplesmente não estava ali, apenas havia me enviado de um modo que eu ainda não compreendia direito para aquela ilha. Eu sabia que precisava encontrar o pégaso, mas neste momento eu ainda não possuía forças para tal, sendo assim apenas fechei meus olhos por alguns instantes na tentativa de amenizar a dor que me consumia e encontrar forças para iniciar a busca pelo tal cavaleiro. Enquanto aguardava esse momento, me contentava com meus pensamentos nos quais eu conseguia dizer a aquele que brincou comigo como se eu fosse uma marionete tudo aquilo que desejava naquele momento, já que ele não se fazia ali presente.
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Mensagem por Convidad Sáb Jun 22, 2013 11:32 am

Um encontro inesperado Mkf6


A vingança é tratada por muitos como um sentimento nobre, por outros uma força motivadora, contudo o preço poderá ser revelar alto na decorrência do tempo. Uma ilha com constantes atividades vulcânicas, um histórico de violência e maldade era agora a anfitriã de Guimmer – A Ilha da Rainha da Morte.  O aspirante foi enviado para lá através de uma das técnicas de seu tio, que fizeram com que o jovem ao ser transportado tivesse seu corpo completamente avariado. A consciência retornara ao corpo do garoto, que permanecia deitado devido a enorme dor que percorria seu corpo. O olhar Guimmer refletia o ódio que estava sentido de seu tio naquele momento, a humilhação sofrida, o risco de perder pela atitude de Kron e uma missão suicida fazia o menino praguejar em pensamentos contra tudo e todos. Os ventos quentes e violentos farfalhavam como gritos deixando ainda mais aterrorizante o local, o barulho dos diversos caminhos de lava lembrava um enorme tacho pronto para cozinhar qualquer coisa que nele caísse, o sol não dava trégua e adicionava ainda mais calorimetria a um ambiente já infernal. O indefeso aspirante gradativamente sentia seu corpo em condições de se mover novamente, embora ainda deitado soubesse que em mais alguns minutos conseguiria estar de pé. O menino relaxou um pouco sua mente e a tensão que envolvia seu corpo, suas pálpebras fechadas refletiam apenas o vermelho no interior de sua visão protegida, devido aos reflexos do sol. O aspirante já havia se acostumado com os sons assustadores do local e por isso se desligava completamente do que ocorria ao seu redor, procurando focar em relaxar para se recuperar mais rápido. A tela vermelha em seus olhos fechados passava a escurecer, o que levava o jovem a pensar que alguém ou alguma coisa estaria cobrindo o sol, contudo um grito emergia quebrando o monótono barulho silencioso sombrio da ilha. As gotas de sangue eram expelidas da boca de Guimmer que gritava mediante uma dor insuportável. Um jovem de armadura negra, olhos maldosos, cabelos e olhos negros e um elmo negro lembrando a cabeça de um cavalo acabara de lhe pisar na barriga. A forte pisada fez com que o jovem afundasse alguns centímetros na terra e se contorcesse como uma lacraia enquanto ouvia o que aquele homem dizia.


(NPC – Homem de Armadura Negra) --- Acorda aí fanfarrão tá perdido?
(NPC – Homem de Armadura Negra) --- Ah! Já sei veio ser cavaleiro também?
(NPC – Homem de Armadura Negra) --- HEHEHEHE, aí a vida aqui não é fácil não viu?!
(NPC – Homem de Armadura Negra) --- IH! Rapaz parece que você tá com muita dor...
(NPC – Homem de Armadura Negra) --- HEHEHEHE
(NPC – Homem de Armadura Negra) --- O que houve nenê tá dodói?
(NPC – Homem de Armadura Negra) --- HAHAHAHA
(NPC – Homem de Armadura Negra) --- Acho melhor você levantar chapeuzinho vermelho...
(NPC – Homem de Armadura Negra) --- HEHEHEHE
(NPC – Homem de Armadura Negra) --- Porque senão o lobo mau vai vir te pegar...

(NPC – Homem de Armadura Negra) --- HAHAHAHAHA

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Mensagem por Guimmer Dom Jun 23, 2013 2:42 am

Deitado sob aquele sol escaldante tendo o vermelho refletido por minhas pálpebras me fazia tomar consciência de minha atual situação. Por instantes mantive os olhos fechados como que na tentativa recuperar minhas energias. Não, essa não era a minha real intenção. A verdade é que de olhos fechados tentava “acordar” daquele pesadelo. Nunca em minha vida havia me arrependido de uma ação ou palavra proferida, mas agora eu lamentava profundamente o momento em que abri aquela carta e optei por encontrar meu tio. Penso que se tivesse mantido meu treinamento junto aos demais aspirantes, mesmo que não me contentasse com aquela situação, ainda sim eu estaria em melhores condições do que a atual. Mas minha ganância pelo poder e por receber aquilo que me fora privado por anos fizeram com que agi de forma impulsiva sem pensar nas consequências e agora veja onde me encontro. Atena, eu sei que por vezes em meus treinamentos a ofendi e disse que não desejava me tornar cavaleiro nem tão pouco em sua existência. Mas juro que se me ajudar a sair desse local dedicarei a lhe servir o resto de meus anos. Arrrg... Que dor insuportável. Esse gosto em minha boca, eu reconheço é sangue, meu sangue. Ao abrir os olhos, visualizei a imagem de um cavaleiro, este usava uma armadura negra e seus olhos transmitiam a maldade, não uma maldade como a de Kron, mas ainda sim um variante desta. Atena é dessa forma que responde a uma súplica de ajuda? Deusa maldita custava me ajudar. Não percebe que estou desesperado. As palavras ditas por aquele homem em associação com sua atitude despertaram o ódio que sentia de meu tio em fusão com aquele adormecido dos males que sofri no passado e fizeram esse querer explodir diante dele. Contudo optei por adotar uma estratégia diferente. Não era prudente me rebelar contra ele. Pela pisada que esse desferiu em meu abdome era nítido que era mais forte do que eu. Além disso, pelas suas palavras ele era um cavaleiro e habitante deste inferno, portanto poderia ser meu escudo e guia nessa ilha. Levantei-me apesar da dor que agora se fazia um pouco mais intensa, como se isso fosse possível diante de toda a dor que outrora eu já sentia. Bati a terra que grudou em minhas costas pela pressão com a qual meu corpo fora pressionado e com um sorriso amarelo falei com ele, enquanto dava alguns passos no sentido contrário ao vulcão, para enfim começar a explorar aquela ilha. Enquanto caminhava e tentava estabelecer um vinculo com aquele cavaleiro, meus pensamentos perduravam. Talvez se eu tivesse feito escolhas diferentes os frutos teriam sido melhores. Mas no passado não existe forma de remediar, portanto o melhor que tenho a fazer é repensar minhas ações no presente para que no futuro não me torne novamente vítima de minha arrogância e estupidez.

--- Não estou perdido... Talvez apenas um pouco.
--- Não seja idiota, esse seu golpe nem ao menos dor conseguiu me causar. Hehehe
--- Não me chame de neném, como você mesmo já notou vim para me tornar um cavaleiro.
--- Entretanto não nesse local, aqui minha missão é encontrar o cavaleiro de Pégaso.
--- Por acaso você viu esse cavaleiro por aqui?
--- Se pudesse me ajudar a encontrá-lo meu superior lhe recompensaria infinitamente.
--- E então o que me diz?
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Mensagem por Convidad Seg Jun 24, 2013 12:45 am

Um encontro inesperado S1b1


Um encontro inesperado havia surpreendido o jovem Guimmer, que alguns instantes antes se encontrava deitado sob o solo quente e por muitos amaldiçoado daquela exótica e perigosa ilha do pacífico sul. Uma recepção calorosa foi feita ao aspirante que recebeu uma grande pisada o afundando no chão. O garoto que o havia recepcionado parecia disposto a se sociabilizar e mesmo com sua brincadeira sutil parecia despertar o interesse do aspirante. A oportunidade parecia ter aberto suas portas para Guimmer, que finalmente acreditava que algo de bom havia lhe acontecido, sua mente manipuladora trabalhava com clareza e em uma rápida análise percebeu que poderia tirar proveito daquele encontro, que sob sua ótica, nada tinha de agradável. O céu desprovido de nuvens castigava a pele do engenhoso aspirante que ao contrario de seu anfitrião, estava desprotegido, o barulho da lava escorrendo e correndo por algumas fissuras no solo, o borbulhar lembrava os ruídos de um caldeirão, os ventos quentes e carregados com enxofre remetiam realmente ao inferno na terra. O jovem Guimmer valia-se de sua astucia para manter a comunicação com o menino de armadura negra que parecia animado enquanto ouvia as palavras do aspirante. Uma expressão de espanto se moldava no rosto do menino maltrapilho ao ouvir as revelações do cavaleiro. A mistura de alívio e alegria aos poucos assumia a inexpressiva cara de espanto do aspirante, pois finalmente estava diante de quem procurava. O portador da armadura negra revelava-se ser quem o jovem procurava, além de revelar também seu nome – Juno. O sorriso de Guimmer era perceptível, pois além de ter cumprido sua missão e encontrado um guia, Juno ainda disse que o protegeria dos diversos valentões que existiam por ali. A felicidade do aspirante, contudo foi ceifada com o ultimo comentário do cavaleiro negro, e o sorriso de Guimmer foi trocado por um olhar deprimente e uma expressão de completa decepção, porém acabava sendo novamente surpreendido ao sentir uma enorme luz emanada dos olhos de Juno.


(NPC – Juno) --- Aí, meu nome é Juno!
(NPC – Juno) --- Quer dizer que você tá procurando pelo pegasu?
(NPC – Juno) --- Hum...
(NPC – Juno) --- TANAMMMM!
(NPC – Juno) --- Acabou de achar meu chapa, sou eu mesmo!
(NPC – Juno) --- Mas aí tua proposta me interessa, então vamos fazer assim, me leva até o teu velho para que ele me torne rico!
(NPC – Juno) --- Ah sim meu camarada, se preocupa não, agora que já temos uma certa intimidade eu vou te proteger dos valentões dessa ilha, valeu?
(NPC – Juno) --- Ih rapaz, já estava me esquecendo aí...
(NPC – Juno) --- É que eu to há 40 minutos tentando sair daqui e nada...

(NPC – Juno) --- Tem ideia de como fugimos daqui?

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Mensagem por Guimmer Ter Jun 25, 2013 11:37 am

Salvação e perdição, céu e inferno, viver ou morrer dizem que tudo é uma questão de escolhas. Infelizmente parecia que a sorte não havia me acompanhado desde meu nascimento. Nunca tive êxito em minhas escolhas. E agora diante do cavaleiro ao qual fui destinado a levar de volta para onde meu tio se encontra, me indago se foi o destino ou minhas ações que culminaram naquilo que vivencio agora. Essa ilha possui um ar rarefeito e fétido, o odor do enxofre exalado pelas frestas que se abrem na terra torna o ambiente semelhante a estar em um depósito de animais mortos. A ausência de vegetação associada com o calor solar que parece estar com seus raios todos direcionados para esse pedaço de terra, me faz transpirar ao passo que a sede começa a intensificar em companhia com a fome levando meu estômago exalar sons semelhantes a grunhidos. Eu preciso ter a certeza de que esse é realmente o pégaso e não apenas um esperto tentando me enganar. Não posso arriscar aparecer diante de Kron com um falso cavaleiro, senão ele poderia me enviar a essa ilha novamente. Não ele não faria isso, por certo ele me mataria. Droga quantas coisas a resolver. Nunca fui exímio exemplo de coragem e força, mas preciso encontrar um método de sair desse local. De que adianta ter o cavaleiro de pégaso se esse inútil não consegue sair desse inferno? Espere ele deve ter chego aqui por algum meio de transporte. Ninguém pode simplesmente aparecer do nada em um lugar... É pode, mas não creio que esse tenha sido o seu caso, senão ele estaria tão maltrapilho e com o corpo machucado e sujo quanto o meu. Será que ele está me testando? Maldição, porque eu tinha que passar por isso. Já estamos rodando essa ilha a quase duas horas e nada de encontrarmos algo que possa nos levar de volta. Como eu gostaria de encontrar meu tio agora, assim eu mostraria a ele que consegui realizar sua ordem e ele por certo me ajudaria a voltar para o vilarejo. Pensando bem melhor voltar pelos meus próprios meios, acho que assim tenho mais chances de permanecer com todos os membros e órgãos. Preciso descobrir como esse cara chegou aqui e usar essa forma para sair e claro leva-lo comigo, afinal para meu tio a presença do pégaso é mais importante do que meu retorno, e voltar sem ele o deixaria nervoso e não quero pensar em como seria ele nervoso. Esse guerreiro tem algo de estranho, seus olhos me transmitem uma luz forte que destoa de sua armadura. Alias porque ele veste essa armadura negra...
 
(Guimmer) --- Que bom que o achei. Pensei que teria mais trabalho em encontrar o cavaleiro de Pégaso.
(Guimmer) --- Como assim não sabe como sair daqui?
(Guimmer) --- Vou encontrar um meio de nos tirar desse inferno.
(Guimmer) --- Como você é mais forte do que eu, você usará sua força e deixa que o cérebro uso eu, acho que desse modo temos mais chances de sair com vida.
(Guimmer) --- Como você chegou aqui Juno?
(Guimmer) --- Com tanta empolgação de ter lhe encontrado até me esqueci, meu nome é Guimmer.
(Guimmer) --- Juno, porque sua armadura é negra. Não imaginei que os cavaleiros de Atena usassem armaduras negras.
(Guimmer) --- Nunca vi uma de perto, mas sempre as imaginei de outra cor.
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Mensagem por Convidad Ter Jun 25, 2013 11:08 pm

Um encontro inesperado V6pc


A curiosidade pode abrir portas a quem perguntas e iluminar caminhos e ideias a quem pensa, contudo o efeito reverso pode ser perigoso e sendo assim o curioso sempre andará no fio da navalha. O temor de Guimmer com relação ao seu tio levava o jovem a pensar sobre tudo o que estava acontecendo. As dúvidas com relação ao pegaso estavam latente em sua mente, temor de encontrar a morte ao apresentar o cavaleiro errado para Kron, levava o menino a questionar alguns pontos sobre Juno. O sol escaldante agora indicava que meio dia já havia se passado, o suor escorria da face do aspirante, os ruídos grotescos eram estrondosos oriundos dos vulcões e acompanhados pelas borbulhas de lavas que ressonavam em notas menores. A proposta do aspirante e suas perguntas fizeram com que o pegaso negro ficasse animado, o rapaz parecia achá-lo divertido, parecia até que o considerava um bom amigo. O jeito descontraído de Juno causava certo receio ao aspirante, afinal desde criança teve de aprender a desconfiar e utilizar os outros para conseguir algo e naquele momento era exatamente isso que visava o menino. As respostas do pegaso deixavam o rapaz meio desconcertado, sua expressão facial disfarça seus pensamentos, que indicavam o quanto achava idiota aquele ser à sua frente, contudo especialista em esconder emoções e expressões o indigitado, Guimmer, fingia achar igualmente interessante à conversa e a personalidade de Juno. Uma breve parada na caminhada a pedido do aspirante para se recompor mediante a avérnea temperatura, não interromperam o tagarelar do pégaso que parecia bem animado em seu discurso. O corpo encurvado, com as mãos apoiadas no joelho rapidamente se reergueu, a tensão tomou conta do corpo do aspirante e a curiosidade tomava conta de seus olhos proporcionalmente ao temor que exalava dos seus poros. A história de Juno conseguiu aflorar em Guimmer um arrebol de sentimentos que o deixava perplexo e imóvel diante do pégaso negro.


(NPC – Juno) --- Guimmer...
(NPC – Juno) --- Eu acho que já vi esse nome em algum lugar...
(NPC – Juno) --- Ah sim, mané...
(NPC – Juno) --- Então sobre a armadura que você perguntou, ela é negra porque eu sou vida louca meu parceiro!
(NPC – Juno) --- Tipo assim, eu não sou um cavaleiro de Atena, eu sou bandido irmão, mercenário mesmo saca?
(NPC – Juno) --- Se liga na parada irmão, você vai pirar nessa ideia agora...
(NPC – Juno) --- Essas armaduras são feitas de partes de armaduras abandonadas por cavaleiros, entendeu?
(NPC – Juno) --- A parada é muito sinistra, tipo pra você ver, eu nem lembro como vim parar aqui irmão, só me lembro de ter ouvido um grito bem alto – Outra dimensão!
(NPC – Juno) --- Aí meu compadre, azedou a bagaça, eu tava aqui desacordado!
(NPC – Juno) --- Quando eu acordei vi uns malandros, tipo peregrino manja?
(NPC – Juno) --- Poxa irmão fui na humildade para perguntar onde eu tava, os malucos queriam me dar uma coça, mas tá ligado como é né!
(NPC – Juno) --- Há! Eu sou bom de briga mesmo, caí para dentro e arrebentei com eles, afinal isso para mim é moleza...
(NPC – Juno) --- Aí meu chapa, o líder dessa ilha e que comanda os cavaleiros negros, me chamou no canto, falou que eu realmente era muito bom, tipo casca grossa mesmo...
(NPC – Juno) --- Eu ri né irmão! Na hora eu falei para ele que eu era vida louca mesmo que topo qualquer parada!
(NPC – Juno) --- Agora olha que sinistro irmão, o líder dos malandros que eu bati me deu essa armadura e começou a me ensinar sobre as paradas do cosmo, mas aí o tio veio me falar que eu não podia usar!
(NPC – Juno) --- Na moral, eu cheguei para ele e falei que eu nunca precisei daquela parada de cosmo mesmo, então eu ia continuar no sapatinho, se é que você me entende!
(NPC – Juno) --- Meu irmão, a parada estava tão chata que eu, muito esperto, falei para o chefão, dá um tempinho aí que eu vou ali ao gabinete privado para me aliviar e já volto para trocar mais uma ideia contigo...
(NPC – Juno) --- Aí meu parceiro, eu na tentativa de fugir do mala e acabei encontrando você meu irmãozinho, hehehe!
(NPC – Juno) --- EITA!
(NPC – Juno) --- Olha só esquisito, lembra que eu tinha falado que eu lembrava desse teu nome estranho?
(NPC – Juno) --- Então meu chapa, olha só que curioso irmão, lá na sala do mestre tem uma com seu nome!

(NPC – Juno) --- Você tinha falado e acabei me lembrando, maneiro não é?

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Mensagem por Guimmer Qua Jun 26, 2013 8:56 pm


Como aquele assunto era chato, Juno estava me irritando. O cara não parava de falar parecia que havia engolido um papagaio. Nunca gostei de pessoas tagarelas, ainda mais de idiotas tagarelas. Sua voz penetrava em minha mente, mas não era processada, era tanta inutilidade acumulada em meio a situação caótica na qual nos encontrávamos que me dei o direito de apenas ignorar aquele idiota. Perguntava-me por quanto tempo mais eu precisaria aguentar ele, até chegar ao meu tio e finalmente me livrar daquela mala. O cansaço tomava cada vez mais lugar em minhas células, mas não podia me entregar a ele. Não pretendia passar a noite naquele lugar. Se aquilo já era assustador sob a luz solar, me causava calafrios imaginar como deveria ser durante a noite. Perdi a noção de por quanto tempo andamos tendo como melodia os sons emitidos pelo vulcão e a voz irritante de meu novo amigo. Achei que nada de útil pudesse provir da boca dele, contudo novamente a vida me surpreendia, entretanto agora poderia dizer que com um sorriso e não com as pancadas as quais eu já estava me acostumando a receber dela. As palavras do Pégaso me despertaram diversos sentimentos entre eles a decepção em perceber que ele usava apenas um amontoado de lixo, quem se submeteria a usar lixo desprezado por outros cavaleiros, aquilo era patético até mesmo para um idiota como ele. Saber que ele se intitulava um mercenário me fez esboçar um sorriso, manipular aquele cara poderia ser rentável, afinal ele não devia ter escrúpulos, contudo essa seria uma faca de dois gumes, afinal um deslize e ele perceberia minhas intenções, fazendo com que eu me arrependesse de tentar manipulá-lo. Como assim, outra dimensão... Já ouvi esse termo, mas onde... Putz claro foram essas as palavras ditas por Kron antes que eu fosse sugado por aquele buraco negro e viesse parar nessa ilha. Nesse momento não pude conter minha expressão de espanto, e ao mesmo tempo dúvidas fervilhavam em minha mente, talvez aquele cara simpático que se mostrava diante de mim pudesse não ser de fato assim, talvez ele estivesse me escondendo algo. Com medo que ele achasse minha reação estranha, apenas sorri e lhe fiz uma pergunta na sequência no intuito de averiguar a veracidade dos fatos ali apresentados. Ele não parava de me surpreender, passamos horas conversando e parece que finalmente ele havia resolvido falar coisas úteis. Porque esse infeliz não falou tais coisas antes, enquanto ficava fazendo aqueles comentários sem sentido e falando coisas que não me interessavam. Cosmo? Ah sim, isso é aquilo que todos os aspirantes almejam, é o nosso requisito básico segundo os mestres do santuário para se conseguir uma armadura. Espere ele usa uma armadura e não tem um cosmo, talvez não seja tão mal assim uma armadura de lata velha kkkk. O sorriso em meu rosto se fez enorme como que achando graça da decisão que ele disse ter tomado, contudo o verdadeiro sentido deste era outro. Que fria me meti, se ele fugiu capaz desses caras estarem atrás dele, se me pegarem como ele irão me matar também, eu preciso sair daqui logo e levar esse cara vivo comigo afinal dele depende minha vida e minha herança. Pelo o que meu tio comentou meu pai usava uma armadura de verdade e ela será minha assim que eu cumprir as ordens dele. Pobre coitado se acha forte por usar uma armadura de lixo enquanto eu usarei um dia uma armadura de verdade. Uma armadura com meu nome? Agora sim isso está estranho, será que meu tio sabia disso,espere será que não é o meu tio o cara que ele diz ser o chefe dele e que possui uma armadura com meu nome. Como estou satisfeito em ter lhe encontrado kkkk, preciso descobrir mais detalhes disso. A última vez que fui atrás de algo que me parecia fácil acabou nessa situação, não vou me precipitar e sair desesperado atrás de uma armadura que ele diz ser minha há grandes chances disso ser uma armadilha. Talvez ele e meu tio até estejam juntos nisso.

– Juno você é muito legal, não imaginei que encontraria um amigo como você nesse lugar. Parece que além de forte também é inteligente.
– Como é seu chefe, digo altura, cor de cabelos, voz, rosto. Pode me falar um pouco dele?
– Se você não tem cosmo, como consegue usar essa armadura e lutar com ela, por acaso por ela ser negra não precisa de cosmo para usá-la?
– Uma armadura com meu nome. Sim isso é muito interessante.
– Por acaso sabe-me dizer como é essa armadura, a cor dela e modelo?

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Mensagem por Convidad Qui Jun 27, 2013 1:32 am

Um encontro inesperado G0r


A inteligência é sem dúvida o propulsor do desenvolvimento humano, a capacidade mental de raciocinar, planejar, resolver problemas, abstrair ideias, compreender ideias e linguagens e aprender certamente é um fator determinante para o sucesso. O tédio do aspirante estava introspectivo, o rapaz sabia disfarçar bem seus sentimentos. Um sorriso falso era encarado como verdadeiro pelo cavaleiro negro que caminhava ao lado de Guimmer. O menino ouviu com displicência a maioria do discurso de Juno, exceto quando mencionou ter sido enviado a ilha da mesma forma que seu tio o mandara. As surpresas pareciam apenas estar começando, em meio aos dizeres malandreados Guimmer ouviu outra coisa que lhe deixava intrigado – uma armadura com seu nome. A esperteza de um manipulador não conhece limites para a própria superação, demonstrando uma recíproca de intimidade, o aspirante rapidamente direcionava a conversa de forma a sanar suas curiosidades. O garoto estava desconfiado que Juno e seu tio pudessem ter alguma relação, contudo com a malícia de um usurpador categórico, o menino subliminarmente questionava Juno sobre as características do tal chefe do local. A descrição dada pelo pegaso negro foi extremamente vaga e fez com que o melindroso aspirante segurasse a vontade de esganar o falastrão, todavia permanecia com um sorriso no rosto e um ódio contido em seu interior. A caminhada então é interrompida quando o pegaso negro encostava-se a uma rocha e coloca a mão sobre o peito de Guimmer o forçando a igualmente se encostar-se à rocha, logo depois com o dedo indicador sobre a boca sinalizava o pedido de silêncio. O cavaleiro se afastava poucos centímetros da rocha e olha para um lado e para o outro, o aspirante observava apreensivo imaginando que Juno tivera percebido algo incomum. O tom de voz muito baixo conduzia as palavras do pegaso negro que dizia que iria revelar um segredo. Os olhos de Guimmer brilhavam esperançosos, pois acreditava que Juno finalmente se lembrara de algo importante que poderia beneficiá-lo de alguma forma. O segredo de Juno ao ser ouvido pelo aspirante, rapidamente retiraram o brilho esperançoso de seu olhar e deram lugar a um olhar de profunda decepção. A paciência era uma das maiores virtudes daquele lobo em pele de cordeiro, portanto rapidamente o aspirante questionava as características da armadura e novamente a resposta do pegaso negro testava sua paciência enquanto seu sorriso demonstrava completo agrado pela conversa nada esclarecedora.  O cavaleiro negro tornava a reclamar do chefe da ilha, o aspirante suspirava saturado da companhia, contudo tentava demonstrar que o suspiro era devido ao cansaço que sentia naquele momento. O olhar de Juno por alguns instantes parecia entristecido e o aspirante percebeu, mas antes que pudesse perguntar o cavaleiro negro iniciava uma nova discursiva. As palavras de Juno soavam extremamente irritantes aos ouvidos de Guimmer, contudo algo nelas pode ter chamado a atenção do aspirante.


(NPC – Juno) --- Ih meu parceiro, então o cara que eu conversei era um velhote rabugento...
(NPC – Juno) --- Eu não entendo muito dessa parada de cosmo então não sei te falar se pode usar ou não com a armadura, o velhote falou que não podia usar...
(NPC – Juno) --- Mas aí aproveitar que não tem ninguém por perto, vou te contar um segredo muito importante, mas aí não pode sair falando isso para ninguém porque a parada é cabeluda irmão!
(NPC – Juno) --- Aí, então conta para ninguém não, vou confiar em ti, é que as vezes eu desobedeço o velho e uso o cosmo, hihihihi!
(NPC – Juno) --- Cara agora to me sentindo mais aliviado, porque não to escondendo nada do meu amigão, diz aí parceiro!
(NPC – Juno) --- Meu irmão te falar que a tal da armadura é maneira aí, ela era tipo um cinza, tipo bem acinzentado manja?
(NPC – Juno) --- O modelo dela era sinistro, irmão, saca só a raridade você vai pirar, hehehe!
(NPC – Juno) --- Modelito M e ainda tem ajuste 39 na cintura parceiro, mas claro que isso é o que eu vejo de longe, porque o velho é chato demais irmão.
(NPC – Juno) --- Para você ter uma ideia, ele passa as noites escrevendo e o dia nos dando esporro!
(NPC – Juno) --- Eu não aguento isso irmão, eu realmente acho que ele não tem o que fazer meu irmãozinho!
(NPC – Juno) --- Pow, aí...
(NPC – Juno) --- Guimmer, eu tinha um irmão, ele era um cavaleiro também...
(NPC – Juno) --- Cavaleiro de pegaso...
(NPC – Juno) --- Ah deixa isso para lá, não importa mais eu tenho você meu parceiro!
(NPC – Juno) --- Sabe ele me protegia de todas as confusões, hehehe.
(NPC – Juno) --- Mas quer saber?
(NPC – Juno) --- Não importa também e sabe por quê?

(NPC – Juno) --- Porque eu tenho você, estamos juntos meu parceiro!

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Mensagem por Guimmer Seg Jul 01, 2013 5:16 pm

As horas se passavam e ainda permanecíamos estagnados naquela ilha. A vegetação não se fazia presente, apenas aquele solo arenoso, o cheiro fétido dos gases exalados por aquelas frestas e as rochas compunham o ambiente. Isso não seria tão ruim, caso o calor não estivesse insuportável, era possível ver as ondulações de calor emergindo das pedras. Minhas roupas além de sujas estavam molhadas pelo suor que incessantemente brotava por meus poros, perder tanta água me fazia ter uma sede imensa que junto do gosto de sangue que ainda permanecia em minha boca fazia esta tornar ainda maior. Perdi ao certo as contas de quantas horas já estava na companhia de Juno, contudo algo era bastante nítido o tempo era suficiente para termos nos dirigido a outro ponto ou mesmo a um destino, contudo pouco havíamos nos distanciados do local onde fui encontrado por ele. Eu pensava em cada palavra que havia escutado e junto delas as dúvidas fervilhavam em minha mente. Como dizem o peixe morre pela boca e com Juno não havia sido diferente. Por ser metido a esperto e achar que consegue enrolar as pessoas ele acabou atropelando suas próprias verdades. Talvez o fato de ele se revelar com sentimentos para comigo, tenha o feito baixar a guarda e desse modo cair em contradição. Independente disso, eu tinha um objetivo e precisava concluí-lo. Eu devo confessar que as últimas palavras ditas por ele tocaram meu coração, nunca havia ouvido alguém falar comigo daquele modo, pelas suas palavras ele realmente parecia se importar comigo. Talvez ele fosse o amigo que eu busquei por toda a vida, mas por minhas ações sempre repeli. Finalmente optei por tomar as rédeas daquela caminhada e conversa, existiam muitas coisas as quais eu precisava descobrir e em pouco tempo, afinal cada minuto que perdia ali, nos deixava mais expostos a ataques e mais distante eu ficava da minha herança. Com cautela passei a perguntar minhas dúvidas para ele, porém agora optei por usar outra estratégia, já que continuando com as mesmas perguntas diretas que vinha fazendo por certo teria apenas respostas vagas e frustrantes, sem nexo ou sentido. A conversa foi demorada, eram muitos interesses ali envolvidos, e associado a isso a questão referente ao seu irmão levantou minha curiosidade sobre ele, afinal se o irmão estiver realmente morto ele passaria a ser o cavaleiro que eu precisava tornar em pégaso e entregar ao meu tio. Durante todo o caminho, mantive um sorriso receptivo, que agora já não me era mais tão difícil de ser administrado.

“Será que ele não percebeu ninguém no local quando ouviu a voz pronunciar outra dimensão? Há quanto tempo ele realmente está nessa ilha? Meu tio seria ele o homem que o enviou para cá, mas se tiver sido ele porque o enviou para esse fim de mundo ao invés de simplesmente levar ele diretamente para o santuário? De fato são muitas dúvidas, mas agora as coisas parecem começar a fazer sentido. Não conseguia entender como ele havia chego a poucos minutos tendo vindo do mesmo modo do que eu, mas agora entendo que ele não veio há pouco. Ninguém que tivesse a pouco saberia das coisas que ele sabe, nem tão pouco teria tido tempo de conseguir uma armadura. Ele pensa que eu sou idiota e que não perceberia os deslizes desse papo. Calma Guimmer, pense seja mais frio do que nunca e lembre-se que tem um objetivo e depende da boa vontade desse cara então não posso ir contra ele, preciso que ele continue achando que está no controle. Talvez ele conheça meu tio, pode ser que meu tio seja um conhecido do irmão dele. Alias esse irmão, como será que ele morreu, e se ele era o verdadeiro pégaso então Juno pode substituir ele. Mas para substituir precisamos da armadura verdadeira, será que isso que ele veste são os restos da armadura do seu irmão? Se for precisamos a fazer ficar parecida com o que era, mas como fazer isso? Entretanto também pode não ser nesse caso onde será que a verdadeira armadura está e será que o Juno sabe onde ela foi guardada? Esse velho, o que será que ele tanto escreve e porque ensinaria sobre o cosmo mais proibiria de usar. Espere mais do que isso, porque ele tem uma armadura com meu nome, será que ela é a herança do meu pai? Se for a herança então é claro que meu tio tem alguma ligação com essa história, como eu estou achando. Caso não seja minha herança significa que terei duas armaduras ao terminar meus três testes, e posso dar uma para o Juno e em troca disso exigir que ele me obedeça e me defenda assim não precisarei lutar. Ficar criando suposições não me levará a nada, preciso realmente chegar até o local onde esse velhote fica e descobrir da armadura, mas Juno não pode perceber isso senão ele não irá me mostrar o caminho, pois duvido que ele queira voltar, uma vez que disse ter fugido do velho. O fato de ele me comparar em termos com seu irmão pode me ajudar a descobrir as pistas que preciso para finalizar esse enigma, contudo preciso ter cautela em como perguntar as coisas para ele senão continuarei com essas respostas vagas ou mesmo posso despertar a ira dele, por achar que o estou usando.”
(Guimmer) --- Cara, não faz isso. Não posso substituir o espaço do seu irmão por mais que eu queira, pois você é meu amigo, na verdade acho que meu único e melhor amigo.
(Guimmer) --- Juno, eu estou com sede vamos procurar água. Quem sabe com sorte encontramos também comida. No local onde você estava antes de fugir por conta do velho deve ter comida. Teria coragem de voltar lá e roubarmos a comida desse velhote resmungão? Hahaha.
(Guimmer) --- Enquanto vamos atrás da água e comida, podíamos ir conversando e desse modo vamos descobrindo mais um sobre o outro, afinal agora você será como meu irmão. Isso se você quiser cara.
(Guimmer) --- Temos muita coisa em comum, por exemplo, eu vim para cá do mesmo modo que você, um homem disse aquelas mesmas palavras e então parei aqui naquele lugar onde você me encontrou.
(Guimmer) --- Você disse que ouviu uma voz dizendo outra dimensão e então parou nessa ilha não é mesmo. Onde você estava quando isso aconteceu? Não percebeu ninguém por perto que pudesse ter falado essas palavras?
(Guimmer) --- Juno desculpe falar disso contigo, mas não pude deixar de notar a tristeza que ficou no seu rosto ao falar do seu irmão. Eu nunca tive um irmão então não sei o que você sentiu ou sente, mas imagino que foi algo terrível. Digo isso, pois só de imaginar que você meu amigão pudesse desaparecer ou ser atacado me deixa revoltado e triste. Você sabe o que aconteceu com seu irmão?
(Guimmer) --- Essa sua armadura é muito bonita, imagino que a do seu irmão também deveria ser. Aliás, essa é a armadura do seu irmão, ou a do seu irmão você guardou?
(Guimmer) --- No local onde eu cresci também tinha um velho resmungão que passava os dias dando bronca e as noites escrevendo. Uma vez eu consegui ler o que ele escrevia sem que ele percebesse, não era nada demais apenas anotações sobre tudo o que as crianças que moravam no orfanato faziam.
(Guimmer) --- Você chegou a ler o que o chefe tanto escrevia? Acha que tinha algo a ver com as armaduras e com ele te proibir de usar cosmo? Vamos lá, não precisa ter segredos comigo, afinal somos amigos, e para mim você é o irmão que eu sempre quis ter.
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Mensagem por Convidad Ter Jul 02, 2013 5:53 pm

Um encontro inesperado 4yd


A ilha conhecida como inferno na Terra abrigava dois intrigantes jovens que pareciam ter mais em comum do que desconfiavam. Os jovens caminhavam lentamente e aos poucos se dirigiam para outra região do local, o solo de cor escura, ainda infértil, tinha sob sua superfície deformidades causadas pelo ressecamento das lavas oriundas dos vulcões. O local plano ficava mais afastado dos vulcões, a redução da quantidade de fumaça expelida era visível. Naquele local onde se encontravam os jovens era possível observar claramente o céu alaranjado e sem nuvens o que indicava que a chegada da noite estava próxima. O aspirante dava continuidade ao diálogo questionando seu acompanhante sobre a forma como havia chegado a ilha, afinal ambos haviam sido transportados para lá da mesma maneira, indagava ainda se o pegaso negro lembrava de algum detalhe que pudesse indicar que realmente seu tio pudesse realmente ter enviado Juno para lá. A curiosidade de Guimmer também procurava explorar o suposto chefe da ilha do qual seu novo amigo falava tão mal e fazia uma proposta de retornar até o local onde esse se encontrava para que pudessem se apropriar de bebidas e mantimentos até descobrirem uma forma de escapar daquela ilha. A mente do aspirante possuía tantas dúvidas que o fazia se perder em seus próprios pensamentos, mas ainda assim o jovem finalmente parecia começar a gostar da companhia de Juno que até então parecia um suplício de ser tolerada. Uma breve pausa nos passos do pegaso negro forçou o aspirante a parar, tal ação súbita precediam novas respostas por parte de Juno que parecia indiretamente ou até involuntariamente, exigir certa atenção do garoto. A negativa com relação a seguir para onde estava chefe da ilha foi a primeira coisa dita pelo cavaleiro, que veementemente parecia preferir morrer de fome e sede a encontrar novamente aquele velho. Um olhar desapontado partia dos olhos de Guimmer que sentia que sua chance de descobrir o mistério que envolvia a todos no momento estava por findar. Um dos braços de Juno se esticava e sua mão tocava um dos ombros do aspirante, o olhar sério, profundo e sincero do pegaso negro se encontrava com o do aspirante. A sensação do garoto naquele momento era indescritível, Guimmer nunca havia recebido um olhar como aquele no orfanato e enquanto escutava as palavras de seu novo amigo, sentia uma enorme surpresa por não conseguir desconfiar de uma só palavra dita naquele momento por Juno. O decorrer do discurso surpreendia ainda mais o aspirante, pois havia ouvido uma revelação importantíssima. O escorrer de discretas lágrimas dos olhos de Guimmer, denunciavam sua emoção ao ouvir as ultimas frases de Juno antes de prosseguirem a caminhada.


(NPC – Juno) --- Aí Guimmereco, meu parceiro, eu nunca tentei e nem vou tentar, meu irmão aquele velho é zica, o cara é chapa quente meu irmãozinho!
(NPC – Juno) --- Mas aí, já que você perguntou do meu irmão, então a parada é a seguinte essa armadura que eu uso é a do meu irmão, é uma forma de eu carregá-lo sempre comigo entende?
(NPC – Juno) --- Gostava muito do meu irmão, então eu uso a armadura dele, a minha eu deixei bem escondida próxima ao vulcão, sabe como é né? Todo cuidado é pouco, aqui tá cheio de malandro!
(NPC – Juno) --- Bom meu irmão, como eu te falei eu lembro que vi uma caixa com seu nome escrito, o problema é que eu não me lembro do símbolo dela!
(NPC – Juno) --- Posso te confessar uma parada?
(NPC – Juno) --- Eu confio em você para que você meu brother se torne um ótimo cavaleiro, sem zoa irmão, eu acredito que você vai ser muito bom...
(NPC – Juno) --- Sabe Guimmereco, você me lembra muito as flores que raramente nascem nessa ilha...

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Mensagem por Guimmer Dom Jul 07, 2013 1:59 am

O sol começava a esmorecer, o céu outrora azul ganhava tons de alaranjado indicando que a noite se aproximava. A respiração parecia mais simples de ser executada, isso se devia a diminuição na quantidade de fumaça presente naquele local em associação à atenuação do calor em conjunto a um solo menos íngreme. O solo era negro e não parecia ter a ação evidente da atividade vulcânica presente nas demais regiões pelas quais o aspirante havia passado, entretanto ele conduzia a caminhada de ambos na esperança de encontrar logo uma saída daquela ilha.  A roupa encardida e molhada pelo suor mostrava as dificuldades passadas até aquele momento. O medo do anoitecer e ter que passar a noite perambulando por aquela ilha ou mesmo dormir em um local desprotegido e de fácil acesso a predadores ou pessoas que pudessem lhe ferir fazia o aspirante esquecer sua fome e sede, para ele encontrar um local seguro para passar a noite já era o melhor presente que poderia receber naquele momento. O desespero que começava a instalar em Guimmer, o fazia movimentar os dedos incessantemente como se estivesse coçando as mãos, essa era a forma do garoto tentar conter sua fúria por saber que a noite logo cairia e ele não sabia qual seria seu destino. As respostas iniciais de Juno trouxeram a face de decepção do aspirante, que por instantes deixou a mesma transparecer, mas antes que o cavaleiro percebesse voltava a estampar seu sorriso nos lábios como se as respostas ali ouvidas fossem aquelas que ele desejava. A expressão descaída e preocupada cedeu passagem ao entusiasmo ao perceber que Juno possuía outra armadura e que aquele era a de seu irmão. A resposta fez novamente Guimmer reacender para sua missão e esquecer por alguns momentos a preocupação com a noite. Os olhos do garoto brilhavam intensamente, contudo logo o brilho se mesclou as lágrimas que brotavam em seus olhos. As palavras de Juno em conjunto de sua ação em tocar o ombro do menino o fizeram desarmar sua couraça de defesa usada desde pequeno como estratégia contra as pancadas e decepções vividas. Os olhos marejados estavam em sincronia com o coração que palpitava diante daquele sentimento novo, mas gostoso de ser vivido e sentido, pela primeira vez o garoto acostumado a manipular as pessoas experimentava a amizade e a sensação de ser importante á alguém. A emoção fez o garoto finalmente revelar algumas verdades sobre ele o motivo de estar naquela ilha. O menino sabia que essa era uma ação melindrosa, todavia sentia que essa era a melhor atitude para com o pégaso, afinal esse estava sendo verdadeiro com ele, portanto cabia ao aspirante semelhante ação.
 
“Droga, era apenas isso o que eu precisava, já não bastava ficar preso nessa ilha durante o dia, logo a noite chegará e não temos nenhum local seguro para dormir ou mesmo nos esconder. O que será que existe nessa ilha durante a noite.”

“A fome e sede já não me incomodam mais, eu trocaria toda a comida e água por um local seguro para me esconder quando a noite finalmente chegar.”

“O que esse garoto tem na cabeça, será que ele não perceber que ir até o chefe da ilha é a melhor das situações. O local onde ele vive deve ser o mais seguro nessa ilha, assim podemos nos esconder por essa noite e com um pouco de sorte pego minha armadura.”
“A armadura do seu irmão, qual será a armadura verdadeira de Juno, será que ele é o dono da verdadeira armadura de pégaso? A ilha é muito grande, e o vulcão também, em que local exatamente ele colocou essa armadura, espero que esse esperto tenha a escondido direito para que ninguém a encontre.”
“Droga, o que está acontecendo comigo? Eu não entendo porque estou sentido essa sensação estranha, essa vontade de chorar.”
“O pégaso parece realmente se importar comigo, nem mesmo meu tio mostrou se preocupar comigo, mas ele ao contrário se preocupa ao ponto de já ter me considerado apto a ocupar o espaço que antes era do seu irmão.”
“A amizade, será que essa é a sensação de se ter um amigo? A minha mente parece não mais querer obedecer à lógica e tratar esse garoto com frieza, eu agora me importo com o que meu tio possa querer com ele. O meu tio não parece um homem bondoso, será que ele deseja matar o Juno, se for isso mesmo que eu tenha que enfrentá-lo eu seria capaz para proteger meu amigo.”
 “O que eu acabei de pensar, meu amigo? A coragem para enfrentar meu tio mesmo sabendo que não teria chances parece também me dar coragem para superar esse desafio nessa ilha.”
“A amizade que Juno demonstra comigo é aquilo que eu sempre presenciei entre os garotos do orfanato, mas nunca tive, era desse sentimento que eu sempre tive inveja e por isso armava contra eles para destruir suas amizades e ter meus amigos mesmo que temporariamente.”
“A verdade, será que devo revelar a ele o motivo de eu ter vindo a essa ilha e o que eu sei sobre a forma como ele chegou aqui? A revelação desses fatos poderiam o fazer vir comigo e continuar sendo meu amigo, mas também pode fazer com que ele me odeie como tantos outros, contudo com ele eu me importo não quero ter o seu ódio.”
 
(Guimmer) --- Juno, percebeu que já começou a anoitecer, precisamos encontrar um local para esconder, afinal essa ilha deve ser perigosa à noite.
(Guimmer) --- A sua atitude é muito bonita para com a memória do seu irmão, mas sua armadura também é uma armadura de pégaso?
(Guimmer) --- O local onde escondeu sua armadura, tem certeza que é totalmente seguro?
(Guimmer) --- Juno, esse chefe o que ele lhe fez, parece que você sente medo de encontrar ele novamente.
(Guimmer) --- Eu entendo que você não queira retornar para onde o velho está, mas como iremos pegar minha armadura sem ir até lá?
(Guimmer) --- A armadura poderia nos ajudar na nossa defesa e também a encontrar um modo de sair desse inferno.
(Guimmer) --- Juno, me desculpe, mas não tenho sido honesto contigo e por isso não sei se mereço que me considere desse modo.
(Guimmer) --- A forma como cheguei a esta ilha foi semelhante a sua, porém eu via a face daquele que me enviou para cá, mais do que isso ele é o meu tio.
(Guimmer) --- O meu tio me enviou para cá com a missão de encontrar o cavaleiro de pégaso e o levar de volta ao santuário, somente assim poderei receber a herança que meu pai deixou com ele para que este me entregasse.
(Guimmer) --- Espero que possa entender que não lhe contei isso antes, pois não sabia se podia confiar em você, mas agora eu sei que posso e espero que você não pense que te enganei.
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Mensagem por Convidad Dom Jul 07, 2013 9:40 pm

Um encontro inesperado Z090


Uma caminhada entre bons amigos desencadeia diversos assuntos interessantes e muitas verdades são reveladas, algumas de forma intencional outras por acidente, contudo a verdade sempre aparece independente dos motivos. Os amigos Guimmer e Juno caminhavam enquanto o aspirante discursava suas opiniões, que ao que parecia não interessavam tanto ao cavaleiro negro. O pégaso negro caminhava sua mente parecia dispersa observando a chegada do anoitecer naquela ilha infernal, seus pensamentos demonstravam estar distantes da realidade na qual estavam. Um olhar perdido se dirigia ao céu enquanto Guimmer desatinava em um falatório que parecia não ter fim. O distraído aspirante não percebia o quanto seu novo amigo estava disperso, apenas bradava palavras que nem chegavam aos ouvidos do cavaleiro negro que permanecia andando. O momento parecia especial para Guimmer que sentia que finalmente havia encontrado uma amizade verdadeira, seu coração estava perdido em meio aquelas novas emoções, mas continha uma necessidade inexplicável de contar sobre o ocorrido antes de chegar aquele lugar. O aspirante questionava sobre os motivos pelo qual Juno não retornaria ao chefe da ilha, desconfiava que algo muito grave deveria ter ocorrido para que o mesmo não quisesse retornar. A curiosidade do menino se dava também pelo fato de que apenas o cavaleiro negro poderia lhe mostrar onde estava a armadura com seu nome e acreditava que com ela poderia ajudar seu amigo a sair daquele inferno. O instinto de amizade e proteção guiava o coração de Guimmer a ajudar seu amigo de qualquer jeito, se preocupava com as consequências de entregá-lo ao seu tio e seus pensamentos lhe revelavam que estaria disposto a entregar a própria vida para salvar a de Juno. A confusão estabelecida nos pensamentos do aspirante o levava a revelar coisas importantes a seu amigo, que parecia não estar escutando uma palavra sequer de tudo que Guimmer havia falado, e devido a isso interrompeu a caminhada deu uma olhada para o lado e logo em seguida respondia ao aspirante que com cara de surpresa ouvia atentamente enquanto observava a expressão séria de seu amigo.


(NPC – Juno) --- Hum...
(NPC – Juno) --- O que você estava falando mesmo?
(NPC – Juno) --- Ah sim, você quer saber sobre minha armadura de novo não é? Poxa parceiro já te falei que ela tá escondida em um local onde só eu sei e não vou contar para ninguém mané.
(NPC – Juno) --- E a parada é a seguinte sangue bom, se você quer ir lá ver o chefe, vai com fé porque eu não volto pra lá, você vai é sozinho!
(NPC – Juno) --- Cara, na moral, se resolver ir lá toma cuidado porque nessa ilha tem um cavaleiro muito, mas muito forte, é o dragão negro!

(NPC – Juno) --- E aí, se ele te pegar meu parceiro, vamos ter espetinho de Guimmer fácil sacou?

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Mensagem por Guimmer Qua Jul 17, 2013 11:12 pm

Um encontro inesperado Separador
Legenda
Narração
"Pensamentos"
Falas
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Um encontro inesperado Images?q=tbn:ANd9GcTiqhv-muI0GttsXWkNtjIcBKDQ67ZZIHGx-75N4iLQB6kq-9r3eQ

A paisagem parecia do local embora não tivesse sido mutada nos últimos minutos agora parecia remeter a outro lugar totalmente desconhecido e inóspito ao aspirante. O vermelho escarlate predominava no céu outrora azul, nuvens esparsas formavam manchas acinzentadas na imensidão do vermelho o que tornava ainda mais amedrontador a caída da noite na concepção do garoto. A temperatura estava amena e fazia diminuir a sensação de fadiga que consumia cada um de seus músculos. O ritmo da jornada por aquele local era comandado pelos sons das vozes dos meninos em conjunto com aqueles ecoados pelo atrito de seus pés com o solo. A voz de Guimmer não conseguia esconder sua insatisfação para com a atitude tomada por seu amigo frente a suas revelações. A sensação de ser ignorado era algo que incomodava o aspirante e despertava a sensação que Juno talvez não se importasse com ele como suas palavras tantas vezes afirmavam. O deslize em seu tom de voz foi momentâneo, e apesar do medo de seguir sozinho aquela jornada, o menino tinha o discernimento de que essa poderia ser sua única forma de conseguir sua armadura e encontrar um meio de voltar ao vilarejo onde esperava que seu tio ainda o aguardasse para lhe transmitir a segunda missão. Os seus olhos fitavam em seriedade o cavaleiro de pégaso, as palavras ecoadas por seus lábios deixava transparecer a insegurança daquela decisão. O frio na barriga era inevitável, mas algo parecia encorajar o rapaz em seguir o caminho que havia optado trilhar.
 
“Droga, como assim? Juno você só pode estar de brincadeira com a minha cara, não acredito que não ouviu uma única palavra do que eu disse? Está certo, retiro o que eu disse você é realmente muito burro e irritante.”
 “Já percebi que será inútil nesse momento fazer esse cabeça dura ir comigo até o velho e também pegar a sua armadura desse esconderijo que ele disse a ter guardado”
 “Preciso seguir sozinho, enrolamos o dia nessa conversa sem direcionamento e em instantes a noite irá cair por completo nessa ilha e então será ainda mais difícil manter minha segurança.”
 “Droga, em pensar que essa é apenas a primeira missão do Kron, se continuar nesse ritmo pegarei minha herança em meu leito de morte de tão velho que estarei.”

 
(Guimmer) --- Juno eu entendo que não queira ir até o velho, mas pode me dizer o caminho para chegar lá?
(Guimmer) --- Enquanto vou à busca da minha armadura, você procura um meio de sairmos dessa ilha e nos encontramos ao amanhecer próximo ao vulcão, no mesmo lugar que você me achou, entendeu?
 (Guimmer) --- Juno, tome cuidado para não despertar a atenção de ninguém e também não vá se arriscar preciso do meu amigo vivo, hahaha.
 (Guimmer) --- Antes de irmos a nossas missões, me diga onde esse dragão negro costuma ficar, pois quero passar bem longe desse cara.
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Mensagem por Convidad Sex Jul 19, 2013 9:42 pm

Um encontro inesperado 6yle

O palco do encontro entre dois jovens que formaram uma bela amizade, gradativamente ia escurecendo, o sol quase posto aguardava apenas o nascer da lua para deixar aqueles dois meninos sob os olhos do luar. O aspirante estava indignado diante da falta de interesse de seu amigo pegaso sobre o que estava falando, Guimmer considerava tal conversa de extrema importância, principalmente pelo fato de ter a oportunidade de conseguir pegar uma armadura. A ciência de que teria de seguir sozinho forçava a sagacidade do jovem aspirante a agir como um intrépido e impetuoso aventureiro que mesmo diante dos riscos deve aceitar sua aventura. Os maldizeres nos pensamentos do rapaz eram divididos com um minucioso planejamento de como conseguir seu prêmio e ainda cumprir a missão de seu tio e levar Juno até ele. A vida nunca havia sido generosa com Guimmer até a chegada do pegaso negro, cheio de ironias o destino parecia ter o prazer de escarniar o jovem e lhe pregar peças, ou seja, o jovem sempre estava rodeado por situações constrangedoras ou infortúnios confusos que sempre lhe acarretavam problemas. A paciência servia de virtude para o aspirante naquele momento que investia novamente em tentar conversar com Juno para esquematizar mais um de seus “planos infalíveis” para pegar sua armadura e fugir daquele local infernal. O cavaleiro negro resolveu parar para prestar atenção nas palavras de seu amigo, contudo sua feição continuava entediada, afinal seu bom amigo só falava coisas chatas sob sua ótica. Um gesto de Juno fazia o aspirante se virar e acompanhar a direção apontada pelo indicador do pégaso enquanto continuava falando enquanto procurava o que seu amigo tentava lhe mostrar, todavia quando o aspirante se virou novamente o pegaso negro simplesmente havia desaparecido. O desespero passou a tomar conta do aspirante que começou a procurar ao redor daquele local em busca de seu amigo, mas infelizmente sua tentativa foi frustrada. A calma era algo distante na mente de Guimmer que enquanto pensava no que havia ocorrido teve sua atenção roubada ao sentir um poder enorme. O corpo do desafortunado aspirante estava paralisado devido ao enorme poder sentido, seus olhos demonstravam um desespero incomum, uma vez que, o menino percebeu que aquele poder acabava de partir a ilha ao meio.  A morte era a única coisa que conseguia pensar, tinha certeza que não conseguiria se salvar, seu coração acelerado ecoava em seu peito bem como o estrondo causado ainda ecoava na ilha devido a sua divisão. As esperanças estavam perdidas, os olhos fechavam diante do terror da morte, contudo um brilho de intensidade fora do comum o fez abrir os olhos e o jovem estava diante de um vórtice dourado que o sugava com força descomunal. Os sentidos do jovem se perdiam antes mesmo de ser sugado por completo por aquele fenômeno, seu corpo dolorido recobrava a consciência algumas horas depois. O abrir dos olhos de Guimmer observaram inicialmente a bela lua minguante e assim que ergueu seu corpo e se sentou, estava diante de uma barraca cuja luz interna lembrava a de uma lamparina. O jovem não tinha ideia do que tinha acontecido, mas sabia que permanecia naquela ilha, contudo pensava se deveria ou não adentrar aquela barraca e tentar descobrir o que havia acontecido ainda mais que seu amigo ainda estava desaparecido.

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