Um encontro inesperado
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Um encontro inesperado
“O destino me agraciou com a oportunidade de descobrir onde você está e não pretendo permitir que nossos caminhos se separem. A emoção que sinto nesse momento é indescritível, a morada da felicidade agora se faz em meu peito graças a você. O destino das pessoas está traçado desde do nascimento e isso é uma realidade imutável durante a vida. Os deuses me permitiram finalmente acabar com o exílio de minha alma, pois devolveram a mim um familiar que a tanto procuro. A ânsia em lhe conhecer me trouxe a Grécia, precisamente a um vilarejo chamado Rodorio, onde aguardarei por você na entrada do mesmo.
Com carinho, Fingal”.
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Re: Um encontro inesperado
Mais um dia de treinamento estava para iniciar, Guimmer ainda não estava totalmente adaptado a aquela situação, por vezes cogitava voltar ao orfanato de onde saiu após ter sido desmascarado pelos demais internos. Entretanto logo se lembrava do motivo de estar ali, e de como seria sua vida se retornasse para lá, enchendo seu corpo de energia e disposição para superar seus próprios limites e continuar na busca por mais poder.
“Até quando terei que aguentar isso. Eu não quero lutar e defender nenhuma deusa, apenas quero ter poder para me vingar de todos os que me fizeram parar nessa situação.”
O garoto se preparava para iniciar seu treinamento junto aos demais aspirantes que dividiam com ele aquela árdua tarefa diária. Antes que a mesma tivesse início um homem de pele negra e grande estatura se aproximou entregando a Guimmer algo que parecia uma carta.
Antes mesmo que pudesse perguntar o que era aquilo, o rapaz saiu do local. Guimmer iniciou a leitura da carta e a cada palavra lida sua expressão adquiria novas formas e ao término da mesma um sorriso de ironia e ambição era visível na face do garoto.
“Pela carta deve ser alguém da minha família. Essa é a oportunidade que eu tanto esperava, por certo eles estão atrás de mim a anos. Eles devem querer me resgatar desse lugar, vou correndo para lá, e espero nunca mais retornar a esse lugar e ter que tolerar essas pessoas e esse treinamento.”
O garoto saiu correndo apressado deixando para trás a arena do santuário e o envelope onde a carta estava anteriormente contida.
Em minutos ele estava diante da entrada do vilarejo, contudo ainda não havia avistado a presença de Fingal, contudo ele sentou-se no chão do local e passou a aguardar a chegada daquele que agora ele esperava ansiosamente.
Guimmer- Mensagens : 14
Data de inscrição : 08/06/2013
Re: Um encontro inesperado
(NPC – Kron ) --- Guimmer, seu pai portava uma armadura sagrada e por direito você deve herdá-la!
(NPC – Kron ) --- Seu pai foi um grande homem, corajoso e muito poderoso, sendo temido até por seus amigos, mas sua principal qualidade foi ter sido um ótimo irmão!
(NPC – Kron ) --- Como seu tio, é minha obrigação entregar o legado de seu pai a você.
(NPC – Kron ) --- O destino é imutável meu sobrinho e você deverá herdar a armadura deixada por seu pai.
(NPC – Kron ) --- Você deve superar 3 testes e quando o fizer recebera sua herança!
(NPC – Kron ) --- Quero lembrá-lo ainda que não terá escolha, você realizará os testes, não há outro caminho...
(NPC – Kron ) --- Além da morte é claro...
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Re: Um encontro inesperado
O tempo transcorria e até aquele momento pessoas transitavam pelo local, e passavam pelo garoto como se ele não estivesse ali. A presença de Guimmer era indiferente para os habitantes daquele local.
“Em pensar que vivi anos nesse vilarejo e esses infelizes que em algumas vezes me avistavam na porta do orfanato agora cruzam diante de mim e nem ao mesmo lançam um único olhar em minha direção.”
Perdido em seu pensamento que aumentava a cada instante a revolta que nutria em seu corpo Guimmer não percebia o tempo que já se encontra naquele local.
“Logo isso mudará, eu terei tudo aquilo que é meu. Finalmente sairei desse lugar imundo e me livrarei dessa vida de treinamentos, dores e lutas inúteis.”
Seus pensamentos foram interpostos pela fala de um homem que há algum tempo já vinha observando o local onde este se encontrava e agora estava ao lado dele lhe dizendo revelações de sua vida e de sua família. Guimmer já havia percebido a presença deste, entretanto não lhe deu atenção, pois este não parecia ser a pessoa que ele aguardava. A cada frase que era dita, a expressão no rosto dele mudava. A princípio era uma face de susto, pois aquele homem lhe parecia familiar e por algum motivo o fez lembrar seu pai. Era estranho vir à tona o semblante de seu progenitor uma vez que na memória do garoto ele nunca o havia visto. Guimmer não conseguia esconder o desapontamento com as palavras ditas por seu recém-descoberto tio. O sonho de se livrar daquela vida parecia agora ainda mais distante, e ao que parecia agora o mesmo não tinha outra opção a não ser aceitar a proposta que esse lhe havia feito.
“Droga, eu esperava mais do que um “legado em forma de armadura”, mas ele pode me ser útil afinal não posso simplesmente recusar até mesmo porque ele já deixou claro qual seria o resultado de uma recusa.”
Olhando diretamente aos olhos daquele homem, Guimmer ainda sim desconfortável com aquele olhar que agora era de certo modo ameaçador e com uma maldade que lembrava ao garoto sua própria expressão quando se irritava com algo e em seguida levantou subitamente ficando de pé diante daquele homem.
- Senhor meu tio, sempre sonhei em conhecer minha família e poder desse modo encontrar o sentido de minha vida. E suas palavras fizeram com que as lacunas de minha existência começassem a ser preenchidas.
“Espero que esses testes não sejam difíceis e que eu não me arrependa dessa decisão. Novamente precisei me humilhar e submeter à vontade dos outros para alcançar meus objetivos. Mas sei que no futuro isso me será recompensado, afinal essa armadura pode me render o poder e riqueza que eu mereço e sempre me foi privada.”
- Me alegro saber que meu pai fora um guerreiro de tamanha estima, e almejo um dia ser como ele ou mesmo uma parte do que ele foi. Desse modo como poderia recusar a única lembrança que me atrela a meu pai. Aceito alegremente os desafios que o senhor virá a me propor a partir desse momento para que faça assim seu julgamento a meu respeito e descubra se sou mesmo merecedor de tamanha honra.
Guimmer- Mensagens : 14
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Re: Um encontro inesperado
(NPC – Kron) --- Guimmer seu primeiro teste será ir até a Ilha da rainha da morte e procurar o cavaleiro de pégaso!
(NPC – Kron) --- Você terá de convencê-lo a retornar ao santuário, ele é um cavaleiro de extrema importância.
(NPC – Kron) --- A ilha tem abrigado cavaleiros que possuem dúvidas em seu coração fazendo com que diversos cavaleiros se dirijam para lá!
(NPC – Kron) --- Devo alertá-lo que não será uma missão simples trazer o pégaso, você só conseguirá convencê-lo a retornar caso ele recupere sua vontade de lutar...
(NPC – Kron) --- Boa sorte!
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Re: Um encontro inesperado
Ainda de pé diante de Kron e parecendo uma estátua imóvel e sem respiração, o garoto aquela parecia mesmo que por milésimos de segundos ele vivencia um momento de reflexão, mediante as revelações e condições ao qual agora estava submisso.
Um suspiro era emanado do garoto, era um misto de medo e curiosidade. Apertava os dentes, mas tentava não deixar com que seu tio captasse o quanto este estava apavorado com a ideia de ir para o inferno.
- Senhor Kron, entendo o que diz a respeito dessa ilha. Mas saiba que não temerei estar no inferno, pois assim como meu pai almejo me tornar um grande guerreiro.
- Se para isso eu preciso transpor esse desafio, o farei independente do quão dificultoso esse por ventura venha a ser.
- Afinal existe algo ainda mais importante para mim do que o fato de querer me tornar um grande cavaleiro.
- Acima de tudo está meu amor por Atena e se o cavaleiro que devo buscar é assim tão importante.
- Esse deve ter um significado para Atena e para o bem dos demais seres do planeta.
- Sendo assim meu tio, por mais que essa ilha seja o inferno na terra, não hesitarei em minha missão bem como irei tentar executá-la com louvor para que o senhor tenha orgulho de mim.
- Afinal o senhor é o mais próximo de meu pai que eu posso ter, e mesmo o conhecendo a pouco me sinto grato por ter se empenhado tanto em minha busca.
- Não existem sentimentos ou palavras que possam expressar o quão feliz estou em ver que o senhor além de ter se preocupado comigo ao ponto de me buscar para quem sabe no futuro entregar minha herança agora confia a mim uma missão tão importante como esta.
- Mas temo em falhar, e só de imaginar que isso poderia lhe decepcionar fico aflito, e mais do que isso...
- Meu coração e alma ficam apreensivos em imaginar o que minha falha representaria para com Atena.
- Entretanto meu tio, como sabe sou apenas um aspirante desse modo gostaria de lhe pedir sua ajuda. Pois apenas com a ajuda de um homem forte e experiente como o senhor penso que poderei obter o sucesso nessa missão.
- Gostaria de lhe pedir que se possível me explicasse como chegar á essa ilha. Pois jamais deixei esse vilarejo desde que tenho consciência de minha vida. Mas imagino que essa é distante e não tenho meios que no momento eu consiga imaginar de chegar nessa sem conhecer o caminho, por isso peço sua ajuda.
- Além disso, o senhor poderia me explicar sobre os cavaleiros e em especial o cavaleiro de pégaso para que assim eu tenha meios de localizá-lo quando adentrar á ilha da rainha da morte?
- E se não for abusar de sua boa vontade para comigo, eu lhe seria eternamente grato meu tio se o senhor pudesse me dar seus sábios conselhos de como eu poderia ter maiores chances de sobreviver á essa missão.
Guimmer- Mensagens : 14
Data de inscrição : 08/06/2013
Re: Um encontro inesperado
(NPC – Kron ) --- HAHAHAHAHA!
(NPC – Kron ) --- Que tipo de tio seria eu se não ajudasse ao filho de meu irmão?
(NPC – Kron ) --- HAHAHAHAHA!
(NPC – Kron ) --- Vou lhe ajudar a chegar lá querido sobrinho!
(NPC – Kron ) --- HAHAHAHAHA
(NPC – Kron ) --- OUTRA DIMENSÃO!
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Re: Um encontro inesperado
Guimmer- Mensagens : 14
Data de inscrição : 08/06/2013
Re: Um encontro inesperado
(NPC – Homem de Armadura Negra ) --- Acorda aí fanfarrão tá perdido?
(NPC – Homem de Armadura Negra ) --- Ah! Já sei veio ser cavaleiro também?
(NPC – Homem de Armadura Negra ) --- HEHEHEHE, aí a vida aqui não é fácil não viu?!
(NPC – Homem de Armadura Negra ) --- IH! Rapaz parece que você tá com muita dor...
(NPC – Homem de Armadura Negra ) --- HEHEHEHE
(NPC – Homem de Armadura Negra ) --- O que houve nenê tá dodói?
(NPC – Homem de Armadura Negra ) --- HAHAHAHA
(NPC – Homem de Armadura Negra ) --- Acho melhor você levantar chapeuzinho vermelho...
(NPC – Homem de Armadura Negra ) --- HEHEHEHE
(NPC – Homem de Armadura Negra ) --- Porque senão o lobo mau vai vir te pegar...
(NPC – Homem de Armadura Negra ) --- HAHAHAHAHA
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Re: Um encontro inesperado
--- Não estou perdido... Talvez apenas um pouco.
--- Não seja idiota, esse seu golpe nem ao menos dor conseguiu me causar. Hehehe
--- Não me chame de neném, como você mesmo já notou vim para me tornar um cavaleiro.
--- Entretanto não nesse local, aqui minha missão é encontrar o cavaleiro de Pégaso.
--- Por acaso você viu esse cavaleiro por aqui?
--- Se pudesse me ajudar a encontrá-lo meu superior lhe recompensaria infinitamente.
--- E então o que me diz?
Guimmer- Mensagens : 14
Data de inscrição : 08/06/2013
Re: Um encontro inesperado
(NPC – Juno ) --- Aí, meu nome é Juno!
(NPC – Juno ) --- Quer dizer que você tá procurando pelo pegasu?
(NPC – Juno ) --- Hum...
(NPC – Juno ) --- TANAMMMM!
(NPC – Juno ) --- Acabou de achar meu chapa, sou eu mesmo!
(NPC – Juno ) --- Mas aí tua proposta me interessa, então vamos fazer assim, me leva até o teu velho para que ele me torne rico!
(NPC – Juno ) --- Ah sim meu camarada, se preocupa não, agora que já temos uma certa intimidade eu vou te proteger dos valentões dessa ilha, valeu?
(NPC – Juno ) --- Ih rapaz, já estava me esquecendo aí...
(NPC – Juno ) --- É que eu to há 40 minutos tentando sair daqui e nada...
(NPC – Juno ) --- Tem ideia de como fugimos daqui?
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Re: Um encontro inesperado
(Guimmer ) --- Que bom que o achei. Pensei que teria mais trabalho em encontrar o cavaleiro de Pégaso.
(Guimmer ) --- Como assim não sabe como sair daqui?
(Guimmer ) --- Vou encontrar um meio de nos tirar desse inferno.
(Guimmer ) --- Como você é mais forte do que eu, você usará sua força e deixa que o cérebro uso eu, acho que desse modo temos mais chances de sair com vida.
(Guimmer ) --- Como você chegou aqui Juno?
(Guimmer ) --- Com tanta empolgação de ter lhe encontrado até me esqueci, meu nome é Guimmer.
(Guimmer ) --- Juno, porque sua armadura é negra. Não imaginei que os cavaleiros de Atena usassem armaduras negras.
(Guimmer ) --- Nunca vi uma de perto, mas sempre as imaginei de outra cor.
Guimmer- Mensagens : 14
Data de inscrição : 08/06/2013
Re: Um encontro inesperado
(NPC – Juno ) --- Guimmer...
(NPC – Juno ) --- Eu acho que já vi esse nome em algum lugar...
(NPC – Juno ) --- Ah sim, mané...
(NPC – Juno ) --- Então sobre a armadura que você perguntou, ela é negra porque eu sou vida louca meu parceiro!
(NPC – Juno ) --- Tipo assim, eu não sou um cavaleiro de Atena, eu sou bandido irmão, mercenário mesmo saca?
(NPC – Juno ) --- Se liga na parada irmão, você vai pirar nessa ideia agora...
(NPC – Juno ) --- Essas armaduras são feitas de partes de armaduras abandonadas por cavaleiros, entendeu?
(NPC – Juno ) --- A parada é muito sinistra, tipo pra você ver, eu nem lembro como vim parar aqui irmão, só me lembro de ter ouvido um grito bem alto – Outra dimensão!
(NPC – Juno ) --- Aí meu compadre, azedou a bagaça, eu tava aqui desacordado!
(NPC – Juno ) --- Quando eu acordei vi uns malandros, tipo peregrino manja?
(NPC – Juno ) --- Poxa irmão fui na humildade para perguntar onde eu tava, os malucos queriam me dar uma coça, mas tá ligado como é né!
(NPC – Juno ) --- Há! Eu sou bom de briga mesmo, caí para dentro e arrebentei com eles, afinal isso para mim é moleza...
(NPC – Juno ) --- Aí meu chapa, o líder dessa ilha e que comanda os cavaleiros negros, me chamou no canto, falou que eu realmente era muito bom, tipo casca grossa mesmo...
(NPC – Juno ) --- Eu ri né irmão! Na hora eu falei para ele que eu era vida louca mesmo que topo qualquer parada!
(NPC – Juno ) --- Agora olha que sinistro irmão, o líder dos malandros que eu bati me deu essa armadura e começou a me ensinar sobre as paradas do cosmo, mas aí o tio veio me falar que eu não podia usar!
(NPC – Juno ) --- Na moral, eu cheguei para ele e falei que eu nunca precisei daquela parada de cosmo mesmo, então eu ia continuar no sapatinho, se é que você me entende!
(NPC – Juno ) --- Meu irmão, a parada estava tão chata que eu, muito esperto, falei para o chefão, dá um tempinho aí que eu vou ali ao gabinete privado para me aliviar e já volto para trocar mais uma ideia contigo...
(NPC – Juno ) --- Aí meu parceiro, eu na tentativa de fugir do mala e acabei encontrando você meu irmãozinho, hehehe!
(NPC – Juno ) --- EITA!
(NPC – Juno ) --- Olha só esquisito, lembra que eu tinha falado que eu lembrava desse teu nome estranho?
(NPC – Juno ) --- Então meu chapa, olha só que curioso irmão, lá na sala do mestre tem uma com seu nome!
(NPC – Juno ) --- Você tinha falado e acabei me lembrando, maneiro não é?
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Re: Um encontro inesperado
Como aquele assunto era chato, Juno estava me irritando. O cara não parava de falar parecia que havia engolido um papagaio. Nunca gostei de pessoas tagarelas, ainda mais de idiotas tagarelas. Sua voz penetrava em minha mente, mas não era processada, era tanta inutilidade acumulada em meio a situação caótica na qual nos encontrávamos que me dei o direito de apenas ignorar aquele idiota. Perguntava-me por quanto tempo mais eu precisaria aguentar ele, até chegar ao meu tio e finalmente me livrar daquela mala. O cansaço tomava cada vez mais lugar em minhas células, mas não podia me entregar a ele. Não pretendia passar a noite naquele lugar. Se aquilo já era assustador sob a luz solar, me causava calafrios imaginar como deveria ser durante a noite. Perdi a noção de por quanto tempo andamos tendo como melodia os sons emitidos pelo vulcão e a voz irritante de meu novo amigo. Achei que nada de útil pudesse provir da boca dele, contudo novamente a vida me surpreendia, entretanto agora poderia dizer que com um sorriso e não com as pancadas as quais eu já estava me acostumando a receber dela. As palavras do Pégaso me despertaram diversos sentimentos entre eles a decepção em perceber que ele usava apenas um amontoado de lixo, quem se submeteria a usar lixo desprezado por outros cavaleiros, aquilo era patético até mesmo para um idiota como ele. Saber que ele se intitulava um mercenário me fez esboçar um sorriso, manipular aquele cara poderia ser rentável, afinal ele não devia ter escrúpulos, contudo essa seria uma faca de dois gumes, afinal um deslize e ele perceberia minhas intenções, fazendo com que eu me arrependesse de tentar manipulá-lo. Como assim, outra dimensão... Já ouvi esse termo, mas onde... Putz claro foram essas as palavras ditas por Kron antes que eu fosse sugado por aquele buraco negro e viesse parar nessa ilha. Nesse momento não pude conter minha expressão de espanto, e ao mesmo tempo dúvidas fervilhavam em minha mente, talvez aquele cara simpático que se mostrava diante de mim pudesse não ser de fato assim, talvez ele estivesse me escondendo algo. Com medo que ele achasse minha reação estranha, apenas sorri e lhe fiz uma pergunta na sequência no intuito de averiguar a veracidade dos fatos ali apresentados. Ele não parava de me surpreender, passamos horas conversando e parece que finalmente ele havia resolvido falar coisas úteis. Porque esse infeliz não falou tais coisas antes, enquanto ficava fazendo aqueles comentários sem sentido e falando coisas que não me interessavam. Cosmo? Ah sim, isso é aquilo que todos os aspirantes almejam, é o nosso requisito básico segundo os mestres do santuário para se conseguir uma armadura. Espere ele usa uma armadura e não tem um cosmo, talvez não seja tão mal assim uma armadura de lata velha kkkk. O sorriso em meu rosto se fez enorme como que achando graça da decisão que ele disse ter tomado, contudo o verdadeiro sentido deste era outro. Que fria me meti, se ele fugiu capaz desses caras estarem atrás dele, se me pegarem como ele irão me matar também, eu preciso sair daqui logo e levar esse cara vivo comigo afinal dele depende minha vida e minha herança. Pelo o que meu tio comentou meu pai usava uma armadura de verdade e ela será minha assim que eu cumprir as ordens dele. Pobre coitado se acha forte por usar uma armadura de lixo enquanto eu usarei um dia uma armadura de verdade. Uma armadura com meu nome? Agora sim isso está estranho, será que meu tio sabia disso,espere será que não é o meu tio o cara que ele diz ser o chefe dele e que possui uma armadura com meu nome. Como estou satisfeito em ter lhe encontrado kkkk, preciso descobrir mais detalhes disso. A última vez que fui atrás de algo que me parecia fácil acabou nessa situação, não vou me precipitar e sair desesperado atrás de uma armadura que ele diz ser minha há grandes chances disso ser uma armadilha. Talvez ele e meu tio até estejam juntos nisso.
– Juno você é muito legal, não imaginei que encontraria um amigo como você nesse lugar. Parece que além de forte também é inteligente.
– Como é seu chefe, digo altura, cor de cabelos, voz, rosto. Pode me falar um pouco dele?
– Se você não tem cosmo, como consegue usar essa armadura e lutar com ela, por acaso por ela ser negra não precisa de cosmo para usá-la?
– Uma armadura com meu nome. Sim isso é muito interessante.
– Por acaso sabe-me dizer como é essa armadura, a cor dela e modelo?
– Juno você é muito legal, não imaginei que encontraria um amigo como você nesse lugar. Parece que além de forte também é inteligente.
– Como é seu chefe, digo altura, cor de cabelos, voz, rosto. Pode me falar um pouco dele?
– Se você não tem cosmo, como consegue usar essa armadura e lutar com ela, por acaso por ela ser negra não precisa de cosmo para usá-la?
– Uma armadura com meu nome. Sim isso é muito interessante.
– Por acaso sabe-me dizer como é essa armadura, a cor dela e modelo?
Guimmer- Mensagens : 14
Data de inscrição : 08/06/2013
Re: Um encontro inesperado
(NPC – Juno ) --- Ih meu parceiro, então o cara que eu conversei era um velhote rabugento...
(NPC – Juno ) --- Eu não entendo muito dessa parada de cosmo então não sei te falar se pode usar ou não com a armadura, o velhote falou que não podia usar...
(NPC – Juno ) --- Mas aí aproveitar que não tem ninguém por perto, vou te contar um segredo muito importante, mas aí não pode sair falando isso para ninguém porque a parada é cabeluda irmão!
(NPC – Juno ) --- Aí, então conta para ninguém não, vou confiar em ti, é que as vezes eu desobedeço o velho e uso o cosmo, hihihihi!
(NPC – Juno ) --- Cara agora to me sentindo mais aliviado, porque não to escondendo nada do meu amigão, diz aí parceiro!
(NPC – Juno ) --- Meu irmão te falar que a tal da armadura é maneira aí, ela era tipo um cinza, tipo bem acinzentado manja?
(NPC – Juno ) --- O modelo dela era sinistro, irmão, saca só a raridade você vai pirar, hehehe!
(NPC – Juno ) --- Modelito M e ainda tem ajuste 39 na cintura parceiro, mas claro que isso é o que eu vejo de longe, porque o velho é chato demais irmão.
(NPC – Juno ) --- Para você ter uma ideia, ele passa as noites escrevendo e o dia nos dando esporro!
(NPC – Juno ) --- Eu não aguento isso irmão, eu realmente acho que ele não tem o que fazer meu irmãozinho!
(NPC – Juno ) --- Pow, aí...
(NPC – Juno ) --- Guimmer, eu tinha um irmão, ele era um cavaleiro também...
(NPC – Juno ) --- Cavaleiro de pegaso...
(NPC – Juno ) --- Ah deixa isso para lá, não importa mais eu tenho você meu parceiro!
(NPC – Juno ) --- Sabe ele me protegia de todas as confusões, hehehe.
(NPC – Juno ) --- Mas quer saber?
(NPC – Juno ) --- Não importa também e sabe por quê?
(NPC – Juno ) --- Porque eu tenho você, estamos juntos meu parceiro!
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Re: Um encontro inesperado
(Guimmer ) --- Cara, não faz isso. Não posso substituir o espaço do seu irmão por mais que eu queira, pois você é meu amigo, na verdade acho que meu único e melhor amigo.
(Guimmer ) --- Juno, eu estou com sede vamos procurar água. Quem sabe com sorte encontramos também comida. No local onde você estava antes de fugir por conta do velho deve ter comida. Teria coragem de voltar lá e roubarmos a comida desse velhote resmungão? Hahaha.
(Guimmer ) --- Enquanto vamos atrás da água e comida, podíamos ir conversando e desse modo vamos descobrindo mais um sobre o outro, afinal agora você será como meu irmão. Isso se você quiser cara.
(Guimmer ) --- Temos muita coisa em comum, por exemplo, eu vim para cá do mesmo modo que você, um homem disse aquelas mesmas palavras e então parei aqui naquele lugar onde você me encontrou.
(Guimmer ) --- Você disse que ouviu uma voz dizendo outra dimensão e então parou nessa ilha não é mesmo. Onde você estava quando isso aconteceu? Não percebeu ninguém por perto que pudesse ter falado essas palavras?
(Guimmer ) --- Juno desculpe falar disso contigo, mas não pude deixar de notar a tristeza que ficou no seu rosto ao falar do seu irmão. Eu nunca tive um irmão então não sei o que você sentiu ou sente, mas imagino que foi algo terrível. Digo isso, pois só de imaginar que você meu amigão pudesse desaparecer ou ser atacado me deixa revoltado e triste. Você sabe o que aconteceu com seu irmão?
(Guimmer ) --- Essa sua armadura é muito bonita, imagino que a do seu irmão também deveria ser. Aliás, essa é a armadura do seu irmão, ou a do seu irmão você guardou?
(Guimmer ) --- No local onde eu cresci também tinha um velho resmungão que passava os dias dando bronca e as noites escrevendo. Uma vez eu consegui ler o que ele escrevia sem que ele percebesse, não era nada demais apenas anotações sobre tudo o que as crianças que moravam no orfanato faziam.
(Guimmer ) --- Você chegou a ler o que o chefe tanto escrevia? Acha que tinha algo a ver com as armaduras e com ele te proibir de usar cosmo? Vamos lá, não precisa ter segredos comigo, afinal somos amigos, e para mim você é o irmão que eu sempre quis ter.
Guimmer- Mensagens : 14
Data de inscrição : 08/06/2013
Re: Um encontro inesperado
(NPC – Juno ) --- Aí Guimmereco, meu parceiro, eu nunca tentei e nem vou tentar, meu irmão aquele velho é zica, o cara é chapa quente meu irmãozinho!
(NPC – Juno ) --- Mas aí, já que você perguntou do meu irmão, então a parada é a seguinte essa armadura que eu uso é a do meu irmão, é uma forma de eu carregá-lo sempre comigo entende?
(NPC – Juno ) --- Gostava muito do meu irmão, então eu uso a armadura dele, a minha eu deixei bem escondida próxima ao vulcão, sabe como é né? Todo cuidado é pouco, aqui tá cheio de malandro!
(NPC – Juno ) --- Bom meu irmão, como eu te falei eu lembro que vi uma caixa com seu nome escrito, o problema é que eu não me lembro do símbolo dela!
(NPC – Juno ) --- Posso te confessar uma parada?
(NPC – Juno ) --- Eu confio em você para que você meu brother se torne um ótimo cavaleiro, sem zoa irmão, eu acredito que você vai ser muito bom...
(NPC – Juno ) --- Sabe Guimmereco, você me lembra muito as flores que raramente nascem nessa ilha...
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Re: Um encontro inesperado
O sol começava a esmorecer, o céu outrora azul ganhava tons de alaranjado indicando que a noite se aproximava. A respiração parecia mais simples de ser executada, isso se devia a diminuição na quantidade de fumaça presente naquele local em associação à atenuação do calor em conjunto a um solo menos íngreme. O solo era negro e não parecia ter a ação evidente da atividade vulcânica presente nas demais regiões pelas quais o aspirante havia passado, entretanto ele conduzia a caminhada de ambos na esperança de encontrar logo uma saída daquela ilha. A roupa encardida e molhada pelo suor mostrava as dificuldades passadas até aquele momento. O medo do anoitecer e ter que passar a noite perambulando por aquela ilha ou mesmo dormir em um local desprotegido e de fácil acesso a predadores ou pessoas que pudessem lhe ferir fazia o aspirante esquecer sua fome e sede, para ele encontrar um local seguro para passar a noite já era o melhor presente que poderia receber naquele momento. O desespero que começava a instalar em Guimmer, o fazia movimentar os dedos incessantemente como se estivesse coçando as mãos, essa era a forma do garoto tentar conter sua fúria por saber que a noite logo cairia e ele não sabia qual seria seu destino. As respostas iniciais de Juno trouxeram a face de decepção do aspirante, que por instantes deixou a mesma transparecer, mas antes que o cavaleiro percebesse voltava a estampar seu sorriso nos lábios como se as respostas ali ouvidas fossem aquelas que ele desejava. A expressão descaída e preocupada cedeu passagem ao entusiasmo ao perceber que Juno possuía outra armadura e que aquele era a de seu irmão. A resposta fez novamente Guimmer reacender para sua missão e esquecer por alguns momentos a preocupação com a noite. Os olhos do garoto brilhavam intensamente, contudo logo o brilho se mesclou as lágrimas que brotavam em seus olhos. As palavras de Juno em conjunto de sua ação em tocar o ombro do menino o fizeram desarmar sua couraça de defesa usada desde pequeno como estratégia contra as pancadas e decepções vividas. Os olhos marejados estavam em sincronia com o coração que palpitava diante daquele sentimento novo, mas gostoso de ser vivido e sentido, pela primeira vez o garoto acostumado a manipular as pessoas experimentava a amizade e a sensação de ser importante á alguém. A emoção fez o garoto finalmente revelar algumas verdades sobre ele o motivo de estar naquela ilha. O menino sabia que essa era uma ação melindrosa, todavia sentia que essa era a melhor atitude para com o pégaso, afinal esse estava sendo verdadeiro com ele, portanto cabia ao aspirante semelhante ação.
“Droga, era apenas isso o que eu precisava, já não bastava ficar preso nessa ilha durante o dia, logo a noite chegará e não temos nenhum local seguro para dormir ou mesmo nos esconder. O que será que existe nessa ilha durante a noite.”
“A fome e sede já não me incomodam mais, eu trocaria toda a comida e água por um local seguro para me esconder quando a noite finalmente chegar.”
“O que esse garoto tem na cabeça, será que ele não perceber que ir até o chefe da ilha é a melhor das situações. O local onde ele vive deve ser o mais seguro nessa ilha, assim podemos nos esconder por essa noite e com um pouco de sorte pego minha armadura.”
“A armadura do seu irmão, qual será a armadura verdadeira de Juno, será que ele é o dono da verdadeira armadura de pégaso? A ilha é muito grande, e o vulcão também, em que local exatamente ele colocou essa armadura, espero que esse esperto tenha a escondido direito para que ninguém a encontre.”
“Droga, o que está acontecendo comigo? Eu não entendo porque estou sentido essa sensação estranha, essa vontade de chorar.”
“O pégaso parece realmente se importar comigo, nem mesmo meu tio mostrou se preocupar comigo, mas ele ao contrário se preocupa ao ponto de já ter me considerado apto a ocupar o espaço que antes era do seu irmão.”
“A amizade, será que essa é a sensação de se ter um amigo? A minha mente parece não mais querer obedecer à lógica e tratar esse garoto com frieza, eu agora me importo com o que meu tio possa querer com ele. O meu tio não parece um homem bondoso, será que ele deseja matar o Juno, se for isso mesmo que eu tenha que enfrentá-lo eu seria capaz para proteger meu amigo.”
“O que eu acabei de pensar, meu amigo? A coragem para enfrentar meu tio mesmo sabendo que não teria chances parece também me dar coragem para superar esse desafio nessa ilha.”
“A amizade que Juno demonstra comigo é aquilo que eu sempre presenciei entre os garotos do orfanato, mas nunca tive, era desse sentimento que eu sempre tive inveja e por isso armava contra eles para destruir suas amizades e ter meus amigos mesmo que temporariamente.”
“A verdade, será que devo revelar a ele o motivo de eu ter vindo a essa ilha e o que eu sei sobre a forma como ele chegou aqui? A revelação desses fatos poderiam o fazer vir comigo e continuar sendo meu amigo, mas também pode fazer com que ele me odeie como tantos outros, contudo com ele eu me importo não quero ter o seu ódio.”
(Guimmer ) --- Juno, percebeu que já começou a anoitecer, precisamos encontrar um local para esconder, afinal essa ilha deve ser perigosa à noite.
(Guimmer ) --- A sua atitude é muito bonita para com a memória do seu irmão, mas sua armadura também é uma armadura de pégaso?
(Guimmer ) --- O local onde escondeu sua armadura, tem certeza que é totalmente seguro?
(Guimmer ) --- Juno, esse chefe o que ele lhe fez, parece que você sente medo de encontrar ele novamente.
(Guimmer ) --- Eu entendo que você não queira retornar para onde o velho está, mas como iremos pegar minha armadura sem ir até lá?
(Guimmer ) --- A armadura poderia nos ajudar na nossa defesa e também a encontrar um modo de sair desse inferno.
(Guimmer ) --- Juno, me desculpe, mas não tenho sido honesto contigo e por isso não sei se mereço que me considere desse modo.
(Guimmer ) --- A forma como cheguei a esta ilha foi semelhante a sua, porém eu via a face daquele que me enviou para cá, mais do que isso ele é o meu tio.
(Guimmer ) --- O meu tio me enviou para cá com a missão de encontrar o cavaleiro de pégaso e o levar de volta ao santuário, somente assim poderei receber a herança que meu pai deixou com ele para que este me entregasse.
(Guimmer ) --- Espero que possa entender que não lhe contei isso antes, pois não sabia se podia confiar em você, mas agora eu sei que posso e espero que você não pense que te enganei.
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Re: Um encontro inesperado
(NPC – Juno ) --- Hum...
(NPC – Juno ) --- O que você estava falando mesmo?
(NPC – Juno ) --- Ah sim, você quer saber sobre minha armadura de novo não é? Poxa parceiro já te falei que ela tá escondida em um local onde só eu sei e não vou contar para ninguém mané.
(NPC – Juno ) --- E a parada é a seguinte sangue bom, se você quer ir lá ver o chefe, vai com fé porque eu não volto pra lá, você vai é sozinho!
(NPC – Juno ) --- Cara, na moral, se resolver ir lá toma cuidado porque nessa ilha tem um cavaleiro muito, mas muito forte, é o dragão negro!
(NPC – Juno ) --- E aí, se ele te pegar meu parceiro, vamos ter espetinho de Guimmer fácil sacou?
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Re: Um encontro inesperado
Legenda
"Pensamentos"
Falas
“Droga, como assim? Juno você só pode estar de brincadeira com a minha cara, não acredito que não ouviu uma única palavra do que eu disse? Está certo, retiro o que eu disse você é realmente muito burro e irritante.”
“Já percebi que será inútil nesse momento fazer esse cabeça dura ir comigo até o velho e também pegar a sua armadura desse esconderijo que ele disse a ter guardado”
“Preciso seguir sozinho, enrolamos o dia nessa conversa sem direcionamento e em instantes a noite irá cair por completo nessa ilha e então será ainda mais difícil manter minha segurança.”
“Droga, em pensar que essa é apenas a primeira missão do Kron, se continuar nesse ritmo pegarei minha herança em meu leito de morte de tão velho que estarei.”
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Re: Um encontro inesperado
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