O paraíso infernal

por Convidad Seg Jul 01, 2013 5:01 pm

O solo na saída da casa de Áries estava completamente deformado, seu padrão retilíneo havia sido alterado pelo formato do corpo de um jovem que portava uma caixa de pandora. As escadarias sofreram deformações devido ao arrastar do corpo até chegar ao seu final. O sol brilhava intenso no céu e quase não se sentia correntes de ar percorrendo o lugar, as nuvens do céu estavam em quantidades ínfimas, apenas pequenas manchas brancas em meio ao céu azul. O ruído de algo se erguendo do solo se espalhava diante do completo silencio que se fazia até aquele momento. Um jovem que manifestava uma energia maléfica e um olhar psicótico se levantava e iniciava um monólogo completamente insensato. As palavras de ofensas dirigidas ao cavaleiro de touro pareciam nem atingir a entrada da segunda casa zodiacal, afinal não houve manifestação alguma do lugar. A insanidade dominava Ken que agora assumia sua personalidade assassina e psicopata, o desespero e o ódio motivavam o jovem a ir para ilha da rainha da morte e para isso tentava uma conexão mental com o cavaleiro de gêmeos. As diversas tentativas infrutíferas finalmente exacerbaram a paciência do jovem que agora saía da casa de Áries e se dirigia a saída do santuário. A sua incapacidade de raciocinar coerentemente guiava o jovem a uma caminhada sem rumo após abandonar o santuário. O sol forte parecia não incomodar aquela personalidade maníaca que após 3 horas de caminhada avistava um cais no qual se fazia como sua única alternativa naquele momento. O olhar amedrontador e os trejeitos de um louco parecia ter cativado alguns pescadores da região que concordavam em levá-lo ao seu destino, contudo não o aguardariam retornar. A proposta era demasiada boa para o lunático Titânio que não tinha a menor intenção de retornar de lá sem respostas e tão pouco a possibilidade de explorar todo o poder do seu ódio. Os dois dias de viajem foram cansativos, pois as águas revoltas do pacífico sul desafiava a habilidade dos pescadores a todo o momento, mas que se sentiam motivados pelas palavras insanas do jovem que os encorajava a desafiar o impossível. A calmaria finalmente havia chegado quando os olhos do animado cavaleiro de fênix avista seu objetivo, o mar tranquilo facilitava a aproximação do barco que permitiu que Titânio finalmente tocasse seus pés na maldita ilha. Um aceno de agradecimento e uma risada digna de um serial killer sob o efeito de drogas foi o presente de despedida do exuberante cavaleiro que agora observava o lugar. O solo infértil e seco era trilhado por ele enquanto observava os grandes vulcões que sua vista alcançava o cheiro forte de enxofre e algumas rachaduras no solo preenchidas com lava faziam com que o jovem se sentisse no inferno, sendo essa uma sensação de completo prazer e êxtase. A caminhada durou algumas horas até que finalmente havia sido interceptado por um rapaz trajando uma armadura negra. O elmo da armadura lembrava uma cabeça de dragão, as ombreiras eram adornadas com garras e em seu braço esquerdo um escudo. O cavaleiro então diz ser o cavaleiro de dragão negro e iniciava um interrogatório questionando principalmente se Ken era um invasor e o que ele fazia ali.

por **Ken de Fênix** Seg Jul 01, 2013 6:57 pm

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O vento passava calmamente, levando os cabelos castanhos do garoto que fechava seus olhos pois jamais revelaria seu olho direito. Seu olho cheio de bondade, assim que o vento parava de soprar, ele dirigia seu olhar para Dragão Negro. Aquele garoto se encontrava com um olhar sério, o que parecia patético para Ken. Um Cavaleiro Negro que já havia despertado cosmo com aquele olhar de seriedade para um garoto que nem cosmo havia despertado ainda? O Cavaleiro de Bronze dava uma risada psicótica, o que era comum vindo dele, mas ele se dobrava de tanto rir. O garoto dirigia um típico olhar de um assassino e estava com um sorriso no rosto. Ken tirava sua urna das costas, a colocava frontalmente a seu corpo e mostrava para o Cavaleiro de Dragão Negro.

(Ken) --- Olá, Dragão Negro. Meu nome é Ken, e sou o Cavaleiro de Fênix. Faça um favor enorme e se apresente.

(Ken) --- Eu não sou um invasor, vim aqui despertar meu cosmo para poder usar minha armadura.

(Ken) --- Esse lugar é maravilhoso, um verdadeiro paraíso. Deviam ter me mandado pra cá logo ao invés de me enrolarem naquele Santuário.

(Ken) --- Vô conhece um tal de Juno? Ouvi dizer que ele é um jovem promissor e isso fez meu sangue ferver mais ainda e vir aqui com muito mais motivação.

(Ken) --- Sem querer te apressar, pode responder rápido? Quero tentar logo despertar meu cosmo, eu quero fazer coisas mais interessantes.

por Convidad Ter Jul 02, 2013 12:04 am

O solo sem vida era visível em toda a extensão da ilha, as atividades vulcânicas estavam inativas, mas a fumaça era continuamente expelida por suas respectivas bocas. Os ventos sopravam agora de forma violenta como se algo tivesse alterado o equilíbrio do local. Os sutis tremores podiam ser sentidos sob os pés dos cavaleiros ali presentes. A atitude soberba do cavaleiro de fênix deixava o cavaleiro negro muito incomodado. A frieza em seus olhos emanava ódio igualmente aos de Ken, sua expressão permanecia serena, mas seu sorriso era sádico. A atitude de colocar sua urna para frente com o intuito de mostrar sua conquista, não agradava o dragão negro, que aos poucos passava a emanar um brilho púrpuro ao seu redor. Os passos tranquilos e leves do portador da armadura negra reduziam calmamente a distância entre o visitante os ruídos de sua armadura pareciam tão sutis quanto à expressão do dragão. O cavaleiro de fênix observava a energia emanada pelo dragão aumentar de forma monstruosa, seu corpo estava paralisado, a chance de presenciar tamanho poder deixava os olhos de Ken vislumbrado. As palavras começavam a ser pronunciadas pelo cavaleiro negro, a aspereza com a qual eram pronunciadas, enervavam o cavaleiro de fênix que se via impotente perante o cosmo assustador emanado do dragão, seu corpo imóvel fazia com que seu ódio aumentassem diante de sua própria fraqueza e insignificância. Um golpe era lançado contra o fênix que recebia o golpe mais poderoso do dragão, seu corpo era lançando a distância e sua armadura arremessada a uma distância que os olhos de seu portador não mais acompanhava. Um forte estrondo marcava a queda do corpo do santo de bronze ao chão, sua face voltada para o solo gradativamente formava uma pequena poça, suas roupas completamente rasgadas e seu corpo coberto de sangue devido às escoriações tanto do golpe quanto do impacto causado contra o solo. A dificuldade não impedia uma tentativa de Ken se virar e olhar para o seu agressor nos olhos, mas seu corpo estava muito machucado e não conseguia pronunciar uma palavra sequer. O gosto de sangue em sua boca e seu corpo em estado deplorável forçava o cavaleiro de fênix a pensar o quão insignificante era diante de um verdadeiro cavaleiro que possuía o controle do cosmo. O olhar de rendição ao mais forte estava expresso nos olhos de Ken que escutava com atenção os dizeres do homem que o derrotou com um único golpe.

(NPC – Dragão Negro) --- Eu não conheço você e sua armadura não significa nada para mim!

(NPC – Dragão Negro) --- CÓLERA DO DRAGÃO!

(NPC – Dragão Negro) --- Como eu falei eu não conheço você e portanto não vou admitir que tal atitude.

(NPC – Dragão Negro) --- Para mim você é mais um ninguém em meio a tantos nessa ilha, portanto vou lhe dar um aviso ou me trata com mais respeito ou lhe darei o golpe final!

(NPC – Dragão Negro) --- Não vou admitir ser tratado com tamanho desrespeito por alguém que nem sequer sabe manipular o cosmo!

(NPC – Dragão Negro) --- Você deveria ter vergonha de si mesmo e ao menos ser mais educado com as pessoas!

por **Ken de Fênix** Ter Jul 02, 2013 9:38 am

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Ken se encontrava deitado, recebendo as palavras do jovem Cavaleiro de Dragão Negro que insinuava que o Bronze de Fênix deveria ter vergonha de si mesmo. E assim ele se lembrava da época que era um soldado Romano, as pessoas de lá diziam o mesmo e ele sempre ficava em silêncio, mas desta vez ele deveria dar a resposta. Pelo menos uma pessoa deveria ouvir a resposta do pequeno, suas lágrimas rolavam pelo seus olhos e ele dava um forte soco no chão. Seu olhar entristecido pela sua própria insignificância, ele começava a falar de como era um verdadeiro lixo e que realmente não sabia o significado de sua própria vida e se desculpava com o Dragão Negro e falava o verdadeiro significado dele ter colocado sua urna frontalmente a seu corpo. Ele se deitava no chão e continuava falando livremente, até que ele resolve se levantar. Ele dirige um olhar insano para o Cavaleiro, mas ainda assim continua a falar.

(Ken) --- Acha que eu não tenho vergonha de mim mesmo?

(Ken) --- Um ser insano que se alistou dentro de um jovem de bom coração?

(Ken) --- Qual o significado de minha vida? Qual é o significado de minha existência?

(Ken) --- Eu sou realmente um lixo. Eu nunca deveria ter me alistado no corpo deste jovem...!

(Ken) --- HIHIHI

(Ken) --- Dragão Negro, acho que você antes de despertar o cosmo sentiu a mesma coisa que eu... Eu irei ficar mais forte, mas acredite: Esse ódio que está dentro de mim será eterno.

(Ken) --- Eu mostrei a urna para que você acreditasse em mim e soubesse que o que eu dizia não era mentira.

(Ken) --- Eu consegui cumprir o que Mu-sama me disse, mas agora terei que cumprir o que Shion-sama disse. Eu serei responsável pelo futuro da humanidade e pelos novos Cavaleiros que aparecerão.

(Ken) --- E É POR ISTO, QUE EU IREI FICAR MAIS FORTE!

(Ken) --- Ficarei mais forte com...

(Ken) --- HIHIHI

(Ken) --- Minha insanidade e... meu ódio!

(Ken) --- Ódio de mim por ser insignificante e um lixo, ódio de meus pais que me abandonaram com meu tio, ódio de Touro pelo o que ele fez a mim, ódio de meu tio que me mandou para o Santuário. Eu tenho ódio de tudo que está a minha volta.

(Ken) --- HAHAHAHAHAHAHAHAHA

(Pensamento - Se prepare irmãozinho, eu o retirarei deste corpo pelo o que você fez a mim e só eu restarei, esse ser insano e cheio de ódio. HAHAHAHAHAHAHA)

por Convidad Sáb Jul 06, 2013 2:10 am

O paraíso infernal localizado no pacífico sul era uma ilha considerada por muitos um inferno na terra, mas por outros um lar do qual não abandonariam por nada. O local marcava o encontro entre dois cavaleiros e a tensão entre eles era alta. Uma recepção nada calorosa por parte do dragão negro havia se dado após o cavaleiro de bronze de fênix ter demonstrado, sob a ótica do anfitrião, enorme soberba e desrespeito para com ele. Um poderoso ataque desferido contra o indesejado visitante o lançava para cima enquanto sua armadura era arremessada para longe. O barulho estrondoso era emitido pelo choque contra o chão do corpo de Ken, que passava a ouvir as duras palavras do cavaleiro negro. A mente do santo de bronze refletia sobre aqueles dizeres e sua mente parecia concordar com aquilo e justificava internamente os motivos de tais atitudes. O corpo de Ken permanecia deitado enquanto dialogava com o cavaleiro negro, que mantinha o olhar atento no rapaz. A personalidade do fênix parecia aos poucos conflitar com seu outro “eu” e depois de alguns minutos se levantava, contudo seu discurso permanecia ininterrupto. As revelações feitas ao cavaleiro negro tratavam de uma explicitação de seu ódio, suas origens e principalmente sua vontade em mantê-lo como fonte de poder. O olhar frio do dragão negro demonstrava completo desinteresse pelo jovem e esperava apenas uma retratação, contudo começou a notar que algo estava diferente no menino. O cavaleiro de bronze parecia agora entrar em um estado de conflito interno, embora suas palavras demonstrassem segurança um olhar nobre e digno de um cavaleiro contrastava com as palavras insanas provenientes de sua boca. Um forte brilho alaranjado que lembravam chamas começava a circundar o corpo do jovem, que gradativamente despertava seu cosmo. Um forte brilho emanava da direção onde a urna havia sido lançada e logo em seguida uma enorme ave de fogo ascendia de dentro da urna e voava em direção ao cavaleiro de bronze. A armadura de fênix finalmente havia revestido o corpo de seu portador após a imagem do enorme pássaro de fogo adentrar o coração de Ken. A personalidade serena do cavaleiro era motivada pelo desejo de orgulhar os nobres cavaleiros de ouro, Shion e Mu, que lhe confiaram uma importante missão e logo o jovem podia sentir o cosmo dos 12 antigos cavaleiros de ouro consigo. Os sentimentos do coração puro de Ken o ajudaram a despertar seu cosmo, todavia sua personalidade maligna estava incomodada e em uma discussão interna na mente de Ken prometia assassinar o espírito bondoso do jovem e assumir sua personalidade. O olhar de espanto do dragão negro diante daquela situação inusitada era notório, pois enquanto observava um conflito aparente demonstrado pela expressão facial de Ken, observava que um poderoso cosmo dourado era emitido das mãos do cavaleiro de bronze que igualmente sentia tamanho poder.

por **Ken de Fênix** Sáb Jul 06, 2013 1:50 pm

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O vento soprava, os vulcões não soltavam fumaça nem faziam som. Tudo estava perfeito naquela ilha... Exceto uma coisa, Ken, o Cavaleiro de Fênix que acabara de despertar seu cosmo por causa dos sentimentos puros de seu verdadeiro “eu” se encontrava com uma aura dourada estranha vindo de suas mãos. Ele a olhava e sentia o poder dela dentro de seu corpo, aquela aura era nada mais, nada menos que cosmo. A expressão do garoto era de perplexão, se seu cosmo tinha sua cor de um vermelho meio alaranjado, então de quem era aquele cosmo? O garoto abaixava a cabeça e observava um solo infértil e sem vida, assim suas pernas pesavam e ele caía de joelhos ao chão. Seu olhar era um olhar cheio de medo, ele sentia seu corpo se despedaçando ou algo parecido. A dor era imensa, ele ficava inconsciente aos pés do Cavaleiro Negro, logo, dentro de si ele se encontrava em um lugar belo. Cheio de flores e árvores e até mesmo vida, o garoto olhava para todos os lados quando avistava o verdadeiro Ken encostado em uma árvore com um olhar de seriedade e irritação para aquele garoto.

(Ken) --- A quanto tempo frater(Tradução - Irmão)...

(Ken) --- Não o vejo desde o dia de sua morte naquele acidente.

(Ken) --- E você com mais uma ideia idiota alistou-se em meu corpo e agora eu tô aqui.

(Ken) --- Mais agora é a hora, ou você me extingue ou eu que irei te extinguir. Decidiremos isto em uma luta, ok?

por Convidad Dom Jul 07, 2013 2:18 am

A história da humanidade relata fatos curiosos e variáveis, atitudes desprezíveis à atos altruístas, contudo apenas um fato persiste em perdurar, o duelo entre o bem e o mal. O chão acinzentado, devido as constantes atividades vulcânicas sustentavam um jovem que diante do inimigo manifestava um poder adormecido. O embate entre um cavaleiro de bronze e um cavaleiro negro parecia estar prestes a começar, o soprar forte dos ventos indicava que a qualquer momento um deles faria o primeiro ataque. Os olhares fixos um ao outro estavam concentrados, prontificados a captar a mais sutil das alterações naquele inóspito ambiente hostil, contudo possuíam significados distintos. Os olhos negros do cavaleiro de armadura cor de ébano transmitiam completa concentração no cavaleiro de bronze, observava cada movimento do corpo de Ken, um olhar frio e impiedoso. O cavaleiro de fênix dirigia seus olhos ao cavaleiro de dragão negro, não passava sentimentos, estavam vidrados, pois naquele momento um conflito se iniciava na mente do fênix. O encontro das duas personalidades para assumir o controle do corpo se iniciava, o resultado desse embate poderia ser mais catastrófico do que o que se esperava. Um duelo entre ambos parecia ser inevitável, mas ambos não esperavam ser tão cedo e por isso a mente de Ken se encontrava caótica. A única alternativa no momento, para ambos, seria um duelo mortal e as consequências sofridas pela mente era algo que os dois descartavam naquele momento. A luz e a escuridão iriam definir quem assumiria a armadura de fênix e o local por ironia do destino eram os limites do inferno e do paraíso na mente de Ken.

por **Ken de Fênix** Ter Jul 09, 2013 10:19 am

A tensão entre os dois Ken era enorme, qualquer um poderia atacar em qualquer momento. Os seus olhares concentrados no movimento mais simples de um sequer músculo. O Ken Maligno partia pra cima do verdadeiro Ken que continuava imóvel, o Ken maligno não havia a mesma aparência que o verdadeiro Ken. Seus olhos eram negros e seus cabelos ruivos da cor do escarlate, os traços de seu rosto eram finos e delicados, havia um R em sua mão direita significando Roma conhecido por ser o sinal de nascença dos Okumura, a família de Ken. O garoto atacava Ken com tudo, sem piedade alguma, ele iria dar um soco no rosto de Ken quando o mesmo segurou o punho de tal e entregou aquele pequeno garoto a sua realidade. O verdadeiro Ken lhe deu uma joelhada e o jogou na árvore na qual estava encostado anteriormente. O verdadeiro continuava seu discurso mesmo golpeando o garoto com diversos socos e chutes.

O garoto continuava avançando na direção do verdadeiro que somente defendia e desviava de seus ataques, quando o maligno lhe deu um chute em sua barriga que acertou em cheio e o jogou longe o fazendo também capotar no chão. Ken se encontrava jogado ao chão, ele observava o seu outro "eu" se aproximar dele. O garoto o levantou e o pegou pela sua camisa o tirando do chão, ele lhe deu um soco e novamente o jogou ao chão. O verdadeiro se levantava lentamente e dava um soco no inimigo que se encontrava de costas para ele, quando o verdadeiro recitou uma regra básica de batalha. O garoto dava um chute no rosto do Ken maligno que era jogado para o "inferno" na mente de Ken. O puro caminhava até o maligno e novamente o jogava na árvore, o mesmo depois que o das trevas se chocou com a árvore Ken lhe deu um chute fazendo-o novamente se chocar com a árvore. Tal golpe foi fatal, pois o das trevas ia desaparecendo, evaporando. Antes que tal se fosse o Ken verdadeiro o abraçava e o dava um adeus.

(Ken) --- Sabe frater(Irmão), você só sabe falar. Você nunca luta, pois acha que seu adversário vai ser sempre uma piada, mas você é a piada.

(Ken) --- Foi graças a você que eu consegui a armadura, mas fui eu quem despertou o cosmo. E sem o cosmo ninguém nunca iria conseguir trajar a armadura.

(Ken) --- Também fui eu quem virou o soldado romano, você só veio entrar em minha mente no último ano que eu fiquei no exército.

(Ken) --- Lembre-se da regra mais básica de batalha, nunca dê as costas para o seu inimigo.

(Ken) --- Adeus frater... Obrigado por me ajudar a conseguir a armadura e um primeiro combate na Rainha da Morte, admito que tu és meu primo, mas pra mim é como um irmão...

(Ken) --- Desculpe por isso, mas só um podia restar nesta mente.

por Convidad Qua Jul 10, 2013 5:46 pm

O equilíbrio da mente é essencial para a saúde do ser humano, tornando-se apto a interação social e mantendo seu equilíbrio emocional, todavia um guerreiro desequilibrado poderá facilmente encontrar a morte em um combate. A mente do cavaleiro de bronze procurava um equilíbrio que se encontrava distante, o cenário formado no interior de seu consciente relatava perfeitamente seu conflito interno, pois ali estava representado o céu e o inferno. Um duro combate se iniciava e as constantes trocas de golpes pareciam incessantes, ambas as personalidades estavam determinadas a assumir definitivamente o controle total do corpo e da mente. O corpo de Ken permanecia imóvel aos olhos do dragão negro, seus olhos fitavam o do inimigo enquanto ambos aguardavam o primeiro movimento para definir um embate que aparentemente dava vantagem ao cavaleiro negro devido ao seu controle de cosmo. O combate na mente de Ken já durava horas, contudo na realidade apenas alguns segundos haviam passado, justamente o tempo de estudo por parte dos adversários. Um golpe finalmente encerrava o embate de personalidade na cabeça de Ken que se despedia de seu lado obscuro e reconhecia o quanto havia e apreciava a ajuda recebida enquanto estiveram juntos. O ranger da armadura de fênix marcava o retorno da mente de Ken para a atualidade, diante de si um cavaleiro negro que estava preparado para lhe tirar a vida. Os olhos do cavaleiro de bronze refletiam o espírito da própria fênix, uma ferocidade e impetuosidade incomum, o medo estava abstrato em seus olhos e mesmo que sua personalidade não fosse propensa à luta, depois de encerrados os conflitos em sua mente, o jovem percebia que palavras não adiantariam apenas o combate lhe restava. Um grande barulho precedia um pequena quantidade de poeira e pequeninos pedriscos que levantavam do chão enquanto que o corpo do dragão em diagonal e com um de seus punhos levantados partia para a ofensiva contra o imponente fênix. O golpe que atingiu o cavaleiro de bronze da primeira vez era desferido novamente, contudo o jovem sentia que desta vez o poder era maior. A fricção das proteções dos dedos da armadura de bronze com a da palma emanavam um som que indicava que seu punho se fechava e logo uma enorme quantidade de energia foi acumulada neles. Os curtos segundos que antecediam a colisão eminente eram marcados pelo barulho de uma das ombreiras que se movimentava conforme o braço de Ken preparava-se para disparar um poderoso soco. Uma grande luz toma o lugar e o impacto da explosão cegava os olhos do cavaleiro de bronze por um instante e o lançava para uma pequena floresta no local. O corpo se deslocava para o interior da floresta lançado pela explosão, mas ainda assim Ken conseguia ver seu oponente sendo partido em dois pelo poderoso golpe que havia desferido. Os olhos do cavaleiro finalmente se fechavam e sua consciência perdida, seu corpo chocava-se contra o tronco de uma arvore, contudo não havia sofrido ferimento algum, apenas o impacto deixava seu corpo dolorido. Um olhar perdido gradativamente recuperava o foco, Ken se encontrava agora em uma floresta da qual não via saídas ou entradas, sabia que a explosão o havia lançado para lá, mas tinha a impressão que ao ser lançado estava mais próximo à entrada. O jovem permanecia parado tentado entender o que havia acontecido antes de tomar quaisquer decisões.

por **Ken de Fênix** Qui Jul 11, 2013 12:32 pm

Ken após perder sua personalidade maligna, dar aquele poderoso golpe no Dragão Negro e vê-lo se partir ao meio, ele se encontrava em uma floresta. O lugar era cheio de árvores quase sem folhas e isso somente por causa da infertilidade do solo que já teve várias atos de vulcões. O garoto dizia a si mesmo para passar uns meses lá e treinar seu poder, mas lá poderia ter animais silvestres e completamente letais. O garoto se levantava, mas suas pernas se encontravam doloridas e ele novamente sentou e continuou a falar. Ken se levantava e para que o mesmo não caísse, ele se segurava nas árvores quando ele encontrava um lugar no qual havia água. Ele achava aquilo estranho pois em um lugar quente como aquele haver água? Ele se sentava e aguardava seu corpo ficar um pouco menos dolorido que naquela situação, o mesmo planejava subir nas árvores e encontrar uma saída daquela floresta, mas ele se encontrava na dúvida se deveria passar um mês sobrevivendo lá sem nada somente matando os animais com seus próprios punhos ou se ele deveria sair daquele lugar e treinar com os outros garotos que estavam lá.

(Ken) --- Aqui é um belo lugar e ao mesmo tempo um lugar horrível...

(Ken) --- Eu deveria ficar aqui uns meses e treinar um pouco o poder que eu usei contra o Dragão Negro e todo o meu poder também...

(Ken) --- Mas acho que aqui pode ter animais que podem ser letais para mim que nem se quer sei controlar meu cosmo.

(Ken) --- Depois que meu corpo para de doer eu irei subir em alguma árvore e vou encontrar a saída.

(Ken) --- Eu não sei o que fazer mesmo assim... Eu devo ficar aqui por um mês sobrevivendo só com meus punhos contra animais letais? Ou eu devo sair daqui e ir treinar com os outros garotos?

por Convidad Sex Jul 12, 2013 3:05 pm

O poder adormecido da fênix havia se revelado por alguns instantes, mesmo sem saber o que havia ocorrido, um golpe foi o suficiente não apenas para derrotar o cavaleiro de dragão negro como também para parti-lo ao meio. O jovem Ken ainda estava surpreso com seu poder e aquilo o havia animado a treinar para alcançar um poder ainda maior e devido a isso mesmo sendo lançado em uma floresta não se surpreendeu com a paisagem que o cercava. Os pensamentos do menino analisavam a floresta e imaginava que ali deveria haver criaturas mortais e que seria extremamente perigoso permanecer ali, contudo seria também uma ótima oportunidade de treinar. A duvida permanecia na cabeça do jovem que cautelosamente começava a explorar o local, atentava para qualquer tipo de movimento que pudesse ocorrer ao seu redor. O local despertava um pouco da curiosidade do jovem sobre o que poderia encontrar ali, mas sua dúvida se acentuava quando ponderava sair dali para encontrar mais cavaleiros negros e treinar junto a eles para conseguir controlar o poder que possuía. Uma caminhada de duas horas e Ken não conseguia encontrar uma criatura sequer e tão pouco a saída. O menino começa a pensar se seria tão extensa assim aquela ilha, sem contar que achava incrível em um local que parecia ser inóspito conter uma floresta tão grande e com uma vegetação além de viva tão variada. Os passos de Ken ecoavam pela floresta que não apresentava trilhas, apenas a mata fechada, as árvores possuíam uma altura considerável e suas copas repletas de folhas cobriam parcialmente a luz do sol. A falta de correntes de ar refrescante tornava o local extremamente quente e abafado, sem dúvidas parecia uma floresta em meio ao inferno devido ao calor infernal que ali fazia. O cansaço começava a atingir o corpo de Ken, sua armadura parecia mais pesada e o calor o obrigava a tirar a armadura para prosseguir. Uma arvore foi marcada para que o jovem lembrasse onde havia deixado sua armadura e o caminho que abria por entre a vegetação aparentemente virgem lhe serviria como trilha para voltar ao local onde deixava sua proteção. A ausência da armadura não diminuía o desgaste físico do jovem que já procurava desesperadamente por água, já passavam de 4 horas de caminhada e o jovem continuava perdido. A decisão mais sábia tomada pelo jovem após a desgastante caminhada foi recostar em uma arvore para tentar recuperar um pouco da sua energia. O cansaço era tamanho que os olhos do aspirante relutavam em se fechar, quando ainda recostado, impedindo com que o sono se estabelecesse, todavia foram inúteis, seus olhos fechavam enquanto observava a trilha que havia feito para retornar até sua armadura. Uma surpresa ocorria ao jovem que tinha consciência que havia acabado de adormecer, seu corpo cansado estava agora, misteriosamente, em pé ao lado de um vulcão. O jovem trajava a armadura de fênix que tinha certeza que havia deixado para trás, sua mente estava confusa, principalmente por não ver floresta alguma ao seu redor. O calor infernal daquele local poderia ter afetado o discernimento do jovem que além de cansado estava completamente perdido com relação ao que estava acontecendo por ali.

por **Ken de Fênix** Dom Jul 14, 2013 1:38 pm

Ken retomava sua consciência e se via com a armadura de Fênix na qual jurava que havia deixado na floresta, mas o que mais lhe surpreendia era que ele estava ao lado de um vulcão. O garoto olhava a sua volta, como se estivesse a procura de alguém, ele perguntava se havia alguém naquele lugar. O fênix demonstrava serenidade em seu olhar, mas no fundo ele se encontrava com medo e uma pergunta ecoava em sua mente: “Quem me trouxe para cá? E se foi alguém, quem? E por quê?” Seu olhar continuava a observar ao seu redor a procura de alguma pessoa ou animal.

(Ken) --- Tem alguém aí?

por Convidad Seg Jul 15, 2013 6:52 pm

O inesperado possui efeitos devastadores na mente de uma pessoa, levando-a inclusive a duvidar de sua capacidade de raciocínio e em certos casos até de sua própria sanidade. O abrir de olhos do jovem Ken revelava um vulcão ao seu lado e um belo por do sol à sua frente, a floresta em que estava parecia nunca haver existido, afinal aos arredores não possuía nem um traço de uma vegetação como aquela. A mente confusa gerava diversas perguntas, sendo essas impossíveis de serem respondidas pelo confuso cavaleiro, cujo olhar sereno e perdido refletia sua perplexidade. O coração da fênix aos poucos era dominado pelo medo, o desconhecido gradativamente gerava pavor e seus olhos desesperados procuravam por alguma forma de vida, fosse de algum animal ou qualquer pessoa. A pergunta feita pelo jovem ao vento soava com uma voz trêmula e insegura, como uma criança assustada que ao olhar para o escuro tinha certeza de haver algo ali, sendo assim apenas quem estava ali era o que o rapaz gostaria de saber. As tentativas por uma resposta levaram o jovem a repetir diversas vezes sua pergunta, mas infelizmente não havia respostas, apenas o barulho dos ventos que por ali passavam. Um jovem temeroso e de mente confusa, era o retrato da fênix, um contraste diante da postura assumida ao derrotar facilmente o dragão negro, sem respostas restava apenas ao menino iniciar uma caminhada em busca de respostas. A prudência utilizada por Ken para não se perder era caminhar em direção ao sol, sabia que por se tratar de uma ilha certamente que encontraria o mar e não haveria surpresas. O menino assim o fez, durante alguns minutos percorreu retilineamente até que se deparava com uma vegetação gramínea de 30 centímetros de altura, com algumas chegando à 70 centímetros. O solo infértil contrastava com aquela viva e revigorante paisagem e embora não fosse como a floresta de outrora diversas árvores se encontrava por ali. A certeza de que não se perderia por estar caminhando em linha reta encoraja o garoto a adentrar aquele campo, sua mente estava serena, seus olhos atentos procuravam formas de vida quaisquer fossem elas, contudo até o momento nada via além de um enorme bosque. O jovem olhava o céu avermelhado e sabia que logo o sol cederia lugar ao luar, sendo assim tratava de acelerar seus passos buscando o oceano. O avançar de Ken ao interior do bosque logo revelava uma pequena cerração emergir do solo, seu olhar parecia estar preocupado com a situação, todavia continuavam a brilhar confiantes como se estivessem preparados para todos os desafios. O barulho de água logo pode ser ouvido pelo jovem que já não mais se valia de passadas apertadas, mas sim de uma corrida em direção ao som. A surpresa novamente se fazia diante dele, o bosque o levara para um belo rio, a cerração logo se tornaria neblina e prova disso eram os avermelhados raios solarem serem ofuscados por uma nevoa branca que suprimiam a maioria de seus reflexos na água. O jovem olhava para trás, mas tudo já estava tomado pela neblina e ao retornar seu olhar para frente observava um homem remando uma canoa em direção a terra. O coração da fênix palpitava e batia acelerado, o homem na canoa parecia tê-lo avistado e se aproximava da costa em sua direção, tal situação deixava ao jovem duas opções esperar o canoeiro ou tentar retornar para o bosque recoberto pela súbita neblina.

por **Ken de Fênix** Ter Jul 30, 2013 4:28 pm

A tensão recobria o corpo e a alma de Ken, que ao olhar ao canoeiro se fazia perguntas infinitas. O medo ia a seus olhos e somente uma questão borbulhava fortemente em sua mente: "Devo correr? Ou devo esperar o canoeiro chegar?". Ele dizia a si mesmo que se corresse e ele fosse alguém do santuário, ele perderia sua honra como cavaleiro de Fênix, mas se esperasse, ele poderia ser um inimigo. Ou até mesmo o barqueiro do sub-mundo Caronte, ele achava aquilo impossível pela questão dele estar na Ilha Rainha da Morte. O garoto se acalmava de um modo complicado e olhava ao canoeiro, ele respirava fundo, olhava ao canoeiro e o esperava. Enquanto isso ele lhe fazia perguntas simples, não queria se mostrar desconfiado diante o homem.

(Ken) --- Olá senhor. O meu nome é Ken e como vê sou o cavaleiro

de Fênix!

(Ken) --- E eu gostaria de saber quem é você.

(Ken) --- Você está bem? Prevejo que esteja com fome. Por aqui não tem muita vida...

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